ARACAJU/SE, 18 de abril de 2024 , 7:38:56

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3% dos trabalhadores sergipanos não fizeram ‘home office’ na última semana

Da redação, AJN1

Estudo realizado pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, realizou um levantamento entre 20 e 22 de março, com mais de 7 mil usuários de seus benefícios, como o Ticket Restaurante e o Ticket Alimentação, em todo o Brasil. Na oportunidade, os empregados foram questionados sobre como a empresa em que trabalham está se adaptando para manter suas atividades, mesmo diante desta crise global de saúde. Em Sergipe, 3% dos entrevistados revelaram que o seu local de trabalho não conta com uma política de “home office”, e que não aderiram a prática até o momento. No recorte do Nordeste, 38% dos entrevistados não aderiram à orientação.

“Fomos ouvir os empregados que fazem parte da nossa base de usuários e que utilizam nosso aplicativo em smartphones como uma forma de mostrar o cenário do trabalho remoto dos brasileiros na última semana. No Nordeste, percebemos certo equilíbrio entre os empregados que trabalharam remotamente na última semana, com os que não. Esse cenário deve mudar nos próximos dias. Ainda no recorte local, chama atenção o fato de que 18% dos que já estão em esquema de home office manifestaram o sentimento de proteção por estar em casa, algo muito positivo para a população que lida com um fato novo, e que mobiliza o mundo inteiro”, destaca o Diretor-Geral da Ticket, Felipe Gomes.

A pesquisa ainda revela que as ferramentas mais utilizadas pelos empregados da Região Nordeste no trabalho remoto são: os grupos do WhatsApp e aplicativos de conversa (24%); a troca de e-mails (17%); ferramentas existentes na empresa (10%); notebook (9%); vídeochamadas e ligações pontuais (9%); reuniões diárias por vídeochamadas (7%); telefone digital instalado no computador (3%); e em alguns casos, não há um procedimento definido (7%); ou utilizam outras ferramentas (2%).

Dos trabalhadores da região que estavam em esquema de home office na última semana, 28% são da Bahia, seguidos de: 22%, de Pernambuco; 17%, do Ceará; 8%, da Paraíba; 8%, no Rio Grande do Norte; 6%, de Alagoas; 5%, do Maranhão; 3%, do Piauí; e 3%, de Sergipe. Para 48%, a política de home office foi instituída para toda a organização na última semana; já para 23%, foi aplicada somente para pessoas consideradas do grupo de risco; para 14%, apenas para colaboradores diretos; 1% para os casos de retorno de viagem; e 14% relataram outras questões.

O levantamento também mostra que 56% dos profissionais que estiveram em trabalho remoto são de organizações com mais de 500 funcionários, e o setor que já se destaca na adesão da modalidade é o de serviços gerais.

Dos trabalhadores que apontaram não estar trabalhando em home office, 53% são de empresas com mais de 500 funcionários, com destaque para o setor de serviços, entre eles, os essenciais, como segurança e limpeza, seguido da área da saúde, como clínicas, hospitais e planos de saúde.

Nas respostas desses trabalhadores, ainda que não estejam trabalhando em casa, as empresas implementaram medidas em relação ao novo coronavírus, como: 30% revelaram receber informações sobre os sintomas e dicas de prevenção; 25% destacaram reforços na limpeza geral; 12% relataram medidas como alteração de horários das equipes; 10% que aumentaram a distância entre as pessoas no trabalho; 7% falaram de reforço no canal interno de saúde; e 10% destacaram o fato de não ter sido implementada nenhuma medida.

“Sabemos da necessidade de as empresas adaptarem sua rotina para preservar o bem-estar de suas pessoas, equilibrando com o mínimo impacto em suas atividades nesse período crítico. Aqui, na Ticket, vivenciamos na prática o quanto o home office pode ser produtivo, e percebemos agora o quanto se torna ainda mais relevante – e até estratégico – em um momento que demanda novos modelos de trabalho”, finaliza Gomes.

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