ARACAJU/SE, 19 de abril de 2024 , 13:01:02

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Campanha de vacinação contra gripe começa neste sábado em Sergipe 

Neste sábado (30), acontece o ‘Dia D’ da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza A. Em Sergipe, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, 350 unidades em todo estado estarão dedicadas a atender o grupo prioritário formado por crianças de 6 meses a menores de 5 anos, pessoas a partir de 60 anos, gestantes em qualquer idade gestacional, trabalhadores da saúde, doentes crônicos e as puérperas (mulheres em até 45 dias após o parto realizado).

 

A abertura oficial da campanha em Sergipe acontecerá às 8 horas no município de Lagarto, na Clínica de Saúde da Família José Antônio Maroto, ao lado do Ginásio de Esportes Ribeirão.

 

Em coletiva de imprensa realizada hoje, 29, na Secretaria de Estado da Saúde (SES), a coordenadora do Programa Estadual de Imunização explicou que o Ministério da Saúde disponibilizou 500 mil doses da vacina, 300 mil já distribuídas nos municípios.

 

Em Sergipe

 

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) é responsável pelo diagnóstico do vírus respiratório e coleta as amostras vindas das unidades de saúde. Inicialmente, é feita a triagem para saber o tipo de vírus e, quando o resultado é positivo para o Influenza A, a amostra é encaminhada ao laboratório de referência para a análise dos casos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que identifica, ou não, o H1N1.

 

Segundo Danuza Duarte, superintendente do Lacen, esse ano foram cadastradas em torno de 100 amostras. Dessas, seis deram resultado positivo para H1N1. Dos casos positivos, três possuem histórico de contaminação fora do estado e até do país.

 

“No Lacen, a média é de sete dias para liberar o diagnóstico, mas estamos liberando com 48 horas as que dão negativo para Influenza A. Caso o resultado seja positivo, a referência disponibiliza o resultado também em sete dias”, detalhou a gestora.

 

A responsável técnica da Vigilância Epidemiológica da SES, Mariselma Teixeira, informou que os seis casos de H1N1 no estado evoluíram para a cura. “Cinco foram síndrome gripal, ou seja, pessoas que apresentaram febre, dor de cabeça, dor de garganta, mas não tiveram o desconforto respiratório. Apenas um caso, que foi o de uma criança menor de 2 anos, que apresentou desconforto respiratório, que é chamado de dispnéia (síndrome respiratória aguda grave). A criança chegou a ser internada na UTI, mas o caso evoluiu para a cura”, explicou.

 

Com informações da SES

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