ARACAJU/SE, 26 de outubro de 2024 , 14:30:28

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Ordem para incendiar ônibus teria sido dada por presos do Copemcan

Da redação, AJN1

 

Após o incêndio de um ônibus na avenida Camilo Calazans entre os bairros América e Novo Paraíso, na zona oeste da capital, ocorrido na noite desta quarta-feira (31), supostos internos do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan) divulgaram um vídeo em redes sociais onde afirmam que a ordem para atear fogo no veículo da empresa Progresso partiu do interior do presídio e caso não retorne a entrega de mensagens – alimentos e material de higiene pessoal – e a visita íntima, ocorrerão incêndios em série no transporte coletivo e afirmam que vão "quebrar os policiais".

 

O assalto seguido de incêndio aconteceu por volta das 22 horas desta quarta-feira (31), na avenida Camilo Calazans. Cinco homens e duas mulheres armados, renderam o motorista, o cobrador e os passageiros e passaram a recolher o dinheiro referente a renda do veículo e objetos de valor das vítimas. Em seguida, determinaram que todos descessem, espalharam combustível e incendiaram o ônibus.

 

O ocorrido levou medo não só as vítimas que estavam no veículo e aos moradores da localidade. O Corpo de Bombeiros foi acionado e uma equipe esteve no local para apagar o fogo, que destruiu o ônibus por completo. Momentos depois da ação criminosa, supostos internos do Copemcan assumiram a autoria do atentado.

 

Ameaças

 

No vídeo que circula nas redes sociais, um homem com a cabeça encoberta por uma camisa e cercado por outros desconhecidos, afirma que partiu de dentro do presídio a ordem para incendiar o veículo e o fato estaria relacionado a suspensão das visitas intimas. "Agora a pouco mandamos tocar fogo em um ônibus próximo ao terminal. Isso é resposta da malandragem do Copemcan. Tá ligado! Pensam que é comédia? Nós boto lá, já para tocar fogo no ônibus e se a mensagem não voltar, vai ficar tocando fogo consecutivamente. Um, dois, três, quatro. É daquele preço (sic)".

 

Os supostos internos também fazem ameaças a Polícia Militar e ao radialista Gilmar Carvalho, a quem atribuem a culpa pela suspensão das visitas intimas e das mensagens. Eles também afirmam que vão tocar o terror na capital. "[Gilmar] Você está desacreditando. Você tem que respeitar nossas famílias. Nós só quer nosso direito. Porque se não vai ser tocado fogo em altos ônibus. Nós vai mandar quebrar os PMs também. Nós vai é aterrorizar a cidade (sic)".

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