Você já parou para pensar que, geralmente, estamos mais preocupados com as consequências do que com aquilo que causa certas condições (favoráveis ou não) em nossa vida? Por exemplo: queremos muito a prosperidade ou uma vida confortável, mas parece que esquecemos de que isso tudo é consequência de trabalho; queremos saúde (aliás, é uma das coisas mais desejadas nas felicitações de boas festas: “Muita saúde!”), porém nem sempre nos preocupamos com as coisas que trazem a saúde ou que a mantém.
Talvez devêssemos prestar mais atenção nas coisas que estamos fazendo, ou repensar melhor os desejos que orbitam o nosso coração. Até porque, se estamos querendo alcançar determinadas coisas na vida sem darmos a devida atenção ao que as provoca, estaremos sendo ingênuos ou, quem sabe, até mesmo infantis. E sabe o pior em tudo isso? É que, na maioria das vezes, agimos da seguinte maneira: queremos carinho do cônjuge, mas não fazemos por onde merecer esse carinho; queremos filhos atenciosos e responsáveis, porém não damos a devida atenção à criação deles. Sabe que, na verdade, isso não muda nem mesmo em relação ao nosso relacionamento com Deus? Queremos bênçãos, mas não nos aproximamos de Deus; queremos bem estar espiritual, mas não nos aplicamos ao conhecimento da Palavra de Deus.
Por que será que isso que acontece conosco? Por que temos essa idéia de querer colher o que não plantamos? Acredito que esse é um mal dos nossos dias, ou seja, vivemos a época do imediatismo, somos a “geração micro-ondas”. Tudo tem que ser muito rápido, tudo tem que ser pra ontem, tudo é tão urgente que parece não sobrar tempo para pensarmos, observarmos o óbvio e, portanto, continuamos querendo, mas não estamos dispostos a pagar o preço. Se não mudarmos, se não pararmos para pensar antes de apenas desejar, iremos pagar o preço de morrer querendo, querendo, mas… apenas querendo.
Convido você a encontrar tempo para refletir e fazer um balanço sincero, não apenas sobre o que passou, mas também em relação ao que vem pela frente. Pense nos sonhos que você tem e pense também no que tem feito, desde já, para que tais sonhos venham a acontecer. Como sempre dizemos: pense e repense.
Um forte abraço e até a próxima, se Deus disser que sim.
