O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, acumulou até outubro deste ano taxa de 8,5% em 12 meses.
A taxa, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está acima dos 7,87% acumulados em 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial (para todas as faixas de renda).
Apesar disso, a inflação do INPC acumulada em 12 meses recuou em relação a setembro, quando o índice havia registrado taxa acumulada de 9,15%.
Analisando-se apenas o mês de outubro, o INPC teve inflação de 0,17%, acima do 0,08% registrado em setembro pelo INPC, mas abaixo da taxa de outubro da inflação oficial (0,26%).
Alimentos
Os alimentos tiveram uma queda de preços (deflação) de 0,05% em outubro. É a segunda deflação consecutiva registrada por esse grupo de despesas, já que em setembro os alimentos tiveram um recuo de preços de 0,29%. Os dados, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os principais responsáveis pela queda de preços dos alimentos estão o leite longa vida (com taxa de -10,68%), feijão-carioca (-8,79%), cebola (-6,48%), ovos (-4,77%), hortaliças (-4,45%), feijão-preto (-1,56%) e cafezinho (-1,07%).
Apesar disso, as carnes tiveram aumento de preços de 2,64% no mês e formam o item individual que teve mais impacto na taxa de 0,26% do IPCA, a inflação oficial, em outubro.
Outro grupo de despesas que registrou deflação foi o de artigos de residência, com queda de preços de 0,13% em outubro, depois de já ter tido redução de preços de 0,23% em setembro.
Os transportes tiveram a maior taxa de inflação entre os grupos de despesas (0,75%), resultado influenciado principalmente pelos aumentos de preços do etanol (6,09%), da gasolina (1,22%) e das passagens aéreas (10,06%).
Fonte: Agência Brasil