O Brasil tem uma terça-feira (10) com tempo seco e umidade baixa em 22 estados do país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Em todas as regiões, existem alertas de atenção por conta da possibilidade de alguma atenção meteorológica.
O estado com mais alertas é o Paraná, onde cinco avisos estão destacados no painel de alertas do instituto. Entre os estados que não tem nenhum alerta meteorológico estão Alagoas, Amapá, Espirito Santo, Roraima e Sergipe. Entre os fenômenos em destaque estão o perigo de onda de calor e baixa umidade.
Em algumas cidades, o céu escuro revela a precariedade da qualidade do ar. As imagens do Climatempo mostram como tem sido a terça-feira nos municípios de Porto Velho (RO), Osasco (SP), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Rio Branco (AC), São Paulo e Belo Horizonte.
Situação por região
Segundo as previsões do INMET, a região Centro-Oeste é aquela com a situação mais delicada. Em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal tem alerta de grande perigo para baixa umidade do ar. Os três estados (MS, MT e GO) também tem alerta de grande perigo para onda de calor, entre hoje e sexta-feira (13).
No Sudeste, há alertas sobre risco de grande perigo em decorrência de onda de calor que deixará os termômetros até 5ºC acima da média. No Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais este período deve durar até sexta-feira (13). A umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 12%, em alguns momentos, em São Paulo e Minas Gerais. No Rio, a umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%.
Na região Sul, a onda de calor deve tomar conta da região sul do Paraná, todo estado de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul. O fenômeno deve durar até quinta-feira (12) em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 20% em SC e RS. A situação mais grave está no Paraná, com alerta de grande perigo, que vai até sexta-feira (13), com umidade do ar abaixo de 12%.
No Nordeste, a situação é menos preocupante nas regiões que compreendem a faixa litorânea, entre o sul da Bahia e Natal (RN). Da faixa litorânea que vai da capital do Rio Grande do Norte até a divisa com o Pará, o INMET destaca a possibilidade de perigos para ventos costeiros, que podem durar até quarta-feira (11). O risco de vendaval também existe no oeste do Pernambuco e Paraíba, além da faixa central da Bahia, sul do Ceará e quase todo Piauí.
A região Norte tem previsão de temperaturas 5ºC acima da média durante toda semana em Rondônia e no sul do Amazonas. O risco de baixa umidade está previsto para boa parte do Pará, sul do Acre e Amazonas, além de todo o Estado de Rondônia.
Quando o tempo muda?
As chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não devem registrar volumes de chuva significantes.
“Na região central e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.
A região Centro-Norte do Brasil deve registrar volumes de chuva abaixo do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode se prolongar pelos próximos três meses.
Fonte: CNN Brasil