ARACAJU/SE, 13 de dezembro de 2024 , 19:29:24

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FICCO/SE desarticula quadrilha especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

 

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Sergipe ( FICCO/SE), deflagrou na manhã desta terça-feira (12) a Operação Hepta para desarticular organização criminosa especializada em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crimes violentos, com foco na cidade de São Cristóvão. Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão em São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro, Tobias Barreto e Itabaiana, em Sergipe; e nas cidades de São Felipe e Santo Antônio de Jesus, na Bahia. Os mandados foram expedidos pelo juízo da comarca de São Cristóvão.

A investigação teve início em levantamento operacional e de inteligência que contou com o apoio do Departamento do Sistema Prisional do Estado de Sergipe (Desipe) e tem por finalidade reprimir esquema criminoso responsável por, pelo menos, nove homicídios ligados a disputas pelo tráfico de drogas em São Cristóvão, além de práticas de lavagem de dinheiro por meio de contas bancárias de laranjas.

No mês passado, um ex-presidiário om envolvimento no tráfico e crimes violentos, apontado como um dos líderes da organização criminosa foi morto em uma trodca de tiros com policiais militares em Conceição dos Almeidas (BA). Com ele foram apreendidos uma pistola, drogas e um veículo blindado de luxo.

A Operação desta terça-feira, foi deflagrada em parceria com o Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Sergipe (Denarc), a Delegacia Regional de Tobias Barreto, o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais da Polícia Penal de Sergipe (Gope), policiais penais do Presídio Regional Juiz Manoel Barbosa de Souza (Premabas), 3º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp) e a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE/PM).

Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a até 35 anos de reclusão.

O nome da operação, Hepta, faz referência ao codinome utilizado pelo líder da organização criminosa, alvo principal da ação.

*Com informações Ascom PF

 

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