ARACAJU/SE, 15 de outubro de 2024 , 13:55:00

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Organizadores sabiam que Parada GLBT não teria policiamento

Da redação, AJN1

 

O assassinato de Maxs Ray Andrade, 22, ocorrido durante a XV Parada GLBT, que aconteceu neste domingo (28) na Orla de Atalaia, em Aracaju, está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). De acordo com informações da Polícia Militar (PM) a organização do evento foi comunicada através de ofício, juntamente com o Ministério Público, que a corporação não teria condições de realizar qa segurança do evento.

 

Na comunicação feita pela PM, dentre os motivos apresentados estava a falta de previsão do pagamento da Gratificação por Atividade Extra (Grae). Aliado a isso, por se tratar de um evento realizado em local aberto, não haveria a possibilidade de controle e revista dos participantes. "Os organizadores do evento foram notificados com antecedência dessa negativa, assim como o Ministério Público também foi notificado", explicou o Relações Públicas da PM, coronel Paulo Paiva.

 

A informação é que Maxs participava da festa na companhia da mulher. Nas imediações do posto do Corpo de Bombeiros da Orla de Atalaia, ele foi surpreendido por um desconhecido, que teria efetuado vários disparos em sua direção. A vítima foi atingida na cabeça e teve morte no local. No ano passado, durante a realização do evento também foi registrado um assassinato.

 

A reportagem do AJN1 tentou sem sucesso ouvir, por telefone, os organizadores do evento.

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