ARACAJU/SE, 10 de outubro de 2024 , 2:36:01

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Polícia investiga incêndio de ônibus na capital

Da redação, AJN1

 

A polícia já dispõe de pistas da autoria e dos supostos mandantes do incêndio ao ônibus da empresa Progresso, ocorrido na noite desta quarta-feira (31) na avenida Camilo Calazans, na zona oeste da capital. A informação é do comandante do Policiamento Militar da Capital (CPMC), tenente-coronel Vivaldy Cabral. “A situação está sendo investigada e já temos indicações de autoria e de mandantes. As providências serão rigorosas. Não iremos nos intimidar com ameaças que venham de bandidos”, disse.

 

O oficial lembrou que há alguns dias, em ações pontuais, presos tem tentado implantar o terror através da divulgação de vídeos nas redes sociais, pois tentam mostrar para a população a falsa ideia de que não se tem controle sobre os presídios. “São situações pontuais que partem de um grupo especifico. É uma minoria que está nos presídios realizando essas ações “, ressaltou Vivaldy Cabral.

 

Nesta quinta-feira (1º), a cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) estará reunida com o secretário de Justiça, Antônio Hora Filho para definir estratégias e ações de combate as ações promovidas pelos presidiários.  “A Segurança Pública não vai se intimidar. Eles estão nos presídios para pagar pelos crimes que cometeram”, afirmou o oficial, acrescentando que a população não precisa ficar em pânico, pois nas próximas horas os envolvidos serão identificados e presos.

 

Descaso

 

Para o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Sergipe (Sindpen), Luciano Nery, o que vem ocorrendo no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, com o uso desenfreado de aparelhos celulares por presos não é nenhuma novidade. Segundo ele, a desativação das guaritas há mais de cinco anos e ausência de equipamentos para revista de visitantes contribuem para que os presos tenham acesso a celulares e outros objetos ilícitos. “Quase que diariamente celulares e outros objetos são arremessados para o interior do presídio. Além disso, alguns visitantes acabam entrando com aparelhos no corpo o no material levado para os internos”, revelou o sindicalista.

 

Luciano Nery informou que as visitas familiares nos pavilhões estão ocorrendo normalmente, o que foi suspenso foi a entrega de mensagens – material de higiene pessoal e lanches levados por familiares – e a visita íntima. O sindicalista disse que sugestões foram apresentadas em uma reunião com o secretário de Justiça para que ocorram adequações para o retorno das visitas íntimas, pois nas condições atuais elas não irão ocorrer.

 

Ele lembrou que a entrada de mensagens – lanches, material de higiene e roupas – não é um direito do preso e isto já não ocorre nos presídios do Santa Maria e Feminino e no Cadeião. “Temos que entender que isso já é uma realidade em outras unidades. Os agentes não irão dar mais o jeitinho. Fazer atividades que não são da função ou não tem previsão legal”, ressaltou o presidente do Sindipen.

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