ARACAJU/SE, 25 de abril de 2024 , 11:45:28

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Sukita será transferido para o presídio de Glória nesta terça, 18

Da redação, AJN1
O ex-prefeito de Capela e candidato a deputado federal pelo PTC, Manoel Messias Sukita, será transferido nesta terça-feira (18) do Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf), bairro Santa Maria, em Aracaju, para o Presídio Senador Leite Neto (Preslen), em Nossa Senhora da Glória, no Alto Sertão.
De acordo com o assessor de comunicação da Secretaria de Estado da Justiça, Antônio Garcia, a transferência acontece porque é nos presídios de Glória e de Tobias Barreto que ficam os presos condenados definitivamente.
Sukita se entregou à Polícia Federal (PF) na última sexta-feira (14), em cumprimento à determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SE) que o condenou a mais de 13 anos de reclusão por corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei. A condenação é resultado de ação do Ministério Público Eleitoral, ajuizada em julho de 2015.

A AJN1 não conseguiu contato com a assessoria jurídica do ex-prefeito.

ENTENDA O CASO
De acordo com o Ministério Público Eleitoral, nas eleições municipais do ano de 2012, Sukita, à época prefeito de Capela, distribuiu dinheiro em troca de votos com o objetivo de favorecer a campanha de Josefa Paixão de Santana e Carlos Milton Mendonça Tourinho, candidatos à prefeita e vice-prefeito, respectivamente.
Com autorização do então diretor financeiro do fundo de assistência social, Arnaldo Santos Neto, o prefeito Manoel Sukita distribuiu a cerca de sete mil beneficiários de programas sociais do município a quantia de R$ 40. Ao entregar o dinheiro, o ex-prefeito pedia os votos dos beneficiários utilizando-se da expressão “Vamos votar no 40 para continuar ganhando o valor de 40″. A distribuição da verba ocorreu na sede da Prefeitura de Capela e não obedeceu a qualquer critério.
Ainda conforme o MPE, a então secretária municipal de Assistência Social, Ana Carla Santana Santos, e sua substituta Maria Aparecida Nunes contribuíram para a manutenção do esquema de compras de votos. Elas autorizaram os pagamentos sem obedecer os critérios indicados na lei instituidora do auxílio financeiro. Em alguns casos, inclusive ultrapassaram o teto permitido. As duas também participavam do esquema de distribuição dos valores.
Matéria atualizada às 18h18 para acréscimo de informações. 

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