Da redação, AJN1
O Ministério Público Federal (MPF/SE) recomendou na manhã desta quarta-feira (2), que a Prefeitura de Aracaju decrete situação de emergência em saúde pública, caso não consiga priorizar os pagamentos que fazem os serviços essenciais de saúde funcionar. A reunião aconteceu durante reunião, a portas fechadas, que durou cerca de duas horas entre representantes das secretarias Municipal e Estadual de Saúde e Fundação Hospitalar de Saúde.
A secretária de Estado da Saúde, Conceição Mendonça, autora da solicitação da reunião com o MPF, disse que o procurador, Dr. Ramiro, se sensibilizou com a situação e está oficializando a Prefeitura, recomendando que priorize os pagamentos da saúde já com a equipe de transição do novo governo.
“Além disso, vai recomendar que decrete situação de emergência em saúde pública, caso não consiga cumprir com os pagamentos e prioridades com recursos, como também vai oficializar o representante da Multserv que retorne de imediato ao trabalho e que não complique ainda mais."
Cerca de 44 unidades de saúde estão fechadas. A primeira suspensão no atendimento à saúde aconteceu depois do atraso no pagamento dos servidores, que decretaram greve geral, e agora a Multserv, empresa terceirizada que presta serviços gerais, como de recepção e limpeza, parou com as atividades em função da falta de pagamento.
Em nota, a Multiserv disse que não foi notificada pelo MPF. A Secretaria Municipal de Saúde também não se pronunciou.