Com certeza, essa é uma das mais concorridas buscas na história da humanidade. Parece que desde que começamos a nos entender por gente, começamos também essa corrida, essa busca, às vezes desenfreada, pela felicidade.
Interessante é que, ainda que o objetivo seja o mesmo, os caminhos escolhidos são os mais diversos. Essa escolha está muito ligada às informações recebidas desde a nossa infância, está interligada com a nossa personalidade que é formada quase que completamente por volta dos nossos nove anos de idade. Felizes são aqueles que cresceram numa família estruturada e que puderam, portanto, receber valores fundamentais para permear essa busca. Mas, ao contrário disso, é muito triste ver aqueles que, por falta desses valores, acabam erroneamente querendo justificar os meios pelo fim. E aí vale tudo. Por isso mesmo, encontramos pessoas que, para subir na vida, não hesitam em fazer da cabeça dos outros os seus degraus. Nessa ânsia pela felicidade, vamos nos deparar também com um grande número de pessoas frustradas. Isso se dá, possivelmente, por elas terem colocado a sua esperança de felicidade em coisas que são efêmeras, passageiras.
Jesus nos ensina que não devemos ter o nosso tesouro aqui na terra, onde a ferrugem e a traça podem destruir, e o ladrão pode roubar; mas nos incentiva a termos o nosso tesouro nos céus, ou seja, a buscar a verdadeira felicidade que está no âmbito espiritual. Isso porque a espiritualidade é nossa essência, pois fomos criados à imagem e semelhança de Deus, e Deus é Espírito.
Na visão teológica o homem É espírito, TEM uma alma e HABITA em um corpo. Mas, se você prestar bem atenção no comportamento humano, poderá ver que o maior cuidado das pessoas tem sido com o corpo e com a alma, enquanto o espírito sempre fica em segundo plano. Será que não é esse o motivo de tanta frustração em busca da felicidade, ou seja, um grande investimento naquilo que não é benefício para a nossa essência? Quantos que buscam essa felicidade, por exemplo, na realização profissional ou acadêmica e, mesmo alcançando, continuam sentindo um vazio no peito; quantos que acreditam que a sua felicidade está em ter alguém ao seu lado e, de repente, depois de conseguir viver durante um tempo a pseudo-realização máxima, com poucos meses ou anos, se vêem novamente com a mesma insatisfação de sempre.
Eu não estou querendo desmerecer coisas importantes como realização profissional ou vida sentimental. De forma alguma. O que eu quero é chamar a sua atenção para o fato de que essas coisas acabam, por serem pequenas diante da grandeza dos anseios do homem, que só podem, na verdade, ser satisfeitos pela presença de Jesus Cristo em sua vida. Afinal de contas, Ele é o “Grande Eu Sou”, foi Ele quem disse que é a “Luz do Mundo”, o “Pão da Vida”, o “Caminho”, a “Ressurreição”. Ele também disse que “sem Mim nada podeis fazer”.
Um forte abraço, sucesso na busca pela felicidade e até a próxima semana, se Deus disser que sim.
