Hoje todos nós estamos alegres porque muitos países já estão vacinando suas populações contra a COVID-19. O México é o primeiro da América Latina, e amanhã como presente de Natal vai começar a vacinar os seus habitantes.
Enquanto isso no Brasil, o próprio Presidente da República brinca com a urgência da vacinação e faz dela um propósito político que é uma vergonha. Quando alguém é eleito, passa a ser o governante de todos, e não pode continuar fazendo um discurso disruptivo, contrário ao bom senso, e sendo, de forma objetiva o responsável pelo aumento das contaminações e pelas mortes, por sua conduta irresponsável a não usar máscaras e fazer pouco caso da pandemia.
E se a questão é ideológica, os governantes de direita estão cuidando de suas populações, enquanto no Brasil o discurso é de que não há pandemia, que é coisa de “maricas” e que se trata de uma “gripezinha”. Pelo amor de Deus, a ciência está aí demonstrando a todo momento a importância de medidas que possam nos precaver e evitar a contaminação, e de outro lado, o Estado precisa dar uma resposta eficiente e eficaz para que o país sobreviva a isso tudo.
Por outro lado, a sociedade brasileira tem contribuído para o aumento do número de casos e as desculpas são de todos os tipos, a maior delas tem sido o problema da queda da economia, e de outro a incapacidade de entender que o vírus é mortal e pode fragilizar cada vez mais a própria economia com o aumento de doente.
Os jovens também estão também contribuindo, com a busca de resolver o problema do isolamento com festas muitas vezes clandestinas, para uma contaminação que sem perceber, vai ser transmitida para os parentes mais idosos.
Precisamos estar atentos nestas festas de fim de ano, para que o Natal e o Ano Novo não sejam os últimos de alguém que a gente ama.
Doutro lado, é preciso que as nossas autoridades tomem consciência de sua responsabilidade perante a grave crise sanitária que estamos enfrentando, e que deixem o egoísmo e a preocupação ideológica e cumpram o papel de governantes responsáveis, porque todos irão cobrar e caro, aqueles que podendo, escolheram o caminho do negacionismo e da falta de respeito aos cidadãos.
Neste Natal, que o coração empedernido de alguns seja tocando pela anunciação de uma nova era onde o amor é a regra, e o discurso do ódio não tem lugar.