Hélio Igor Melo de Albuquerque*
Desde os primórdios da Odontologia, os Cirurgiões-Dentistas estão empenhados em devolver a funcionalidade e a estética dos pacientes que perderam seus dentes. Perdas que levam a dificuldades na mastigação, na fala e afetam a autoestima do paciente. A solução histórica encontrada para resolver estes problemas foi a utilização de próteses dentárias. Tradicionalmente, estas próteses eram apoiadas nos dentes remanescentes ou nos espaços sem dentes. Alguns pacientes não se adaptavam e mantinham a dificuldade de mastigar e de articular algumas palavras, apesar de todo a avanço na odontologia. Mas, nos anos 50 do século passado tudo começou a mudar.
Na cidade de Lund, na Suécia, um Cientista chamado de Branemark, mudou o rumo da Odontologia. Ao realizar pesquisas com coelhos, ele descobriu que um metal chamado Titânio ficava completamente envolvido por osso sendo impossível removê-lo. Significando que o titânio dentro do osso suportava forças (como a mastigação) sem perder o contato ósseo firme. Este fenômeno ficou mundialmente conhecido como osseointegração. Somente nos anos 60, o Professor Branemark realizou a primeira cirurgia em um humano. Daí para frente, esta descoberta se mostrou segura e eficaz, dando início a ERA da IMPLANTODONTIA. Desde esta descoberta até os dias atuais houve uma tremenda evolução na forma de fazer Implantodontia. Seja com exames de imagens mais precisos, materiais mais resistentes e estéticos, planejamentos computadorizados, cirurgias menos invasivas e a drástica redução no tempo para reabilitar um paciente.
Mas fica a pergunta: todos podem fazer implantes? A resposta é sim, desde que tenham como requisito a existência de osso suficiente para ancorá-lo. Ao perder o dente, perde-se também o osso que existia para sustentá-lo. Podendo haver uma perda óssea mais leve ou mais severa. Alguns fatores interferem nessa reabsorção como: idade, genética, presença de infecções, extrações traumáticas, entre outros. Porém, a Odontologia também evoluiu bastante e mesmo em casos com volume de osso insuficiente é possível promover a regeneração óssea através de várias técnicas com excelentes resultados. Ou seja, mesmo que o paciente não tenha osso, ainda assim, atualmente, é possível fazer uso de uma prótese sobre implantes.
Portanto, se você perdeu algum dente, mesmo que tenha sido há muitos anos, procure um Cirurgião-Dentista de sua confiança para ter sua estética e função devolvidas através do implante dentário.
*Cirurgião-Dentista Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e em Harmonização Orofacial [CRO/SE 2394].
ODONTOLOGIA QUE TODOS ENTENDEM
Situações odontológicas inesperadas podem acontecer com qualquer pessoa e é muito importante que a população saiba como agir quando elas acontecem. Por isso, nas redes sociais do CRO-SE, todos podem encontrar dicas de como agir de forma correta em situações de trauma ou surgimento de sintomas de problemas que podem prejudicar a saúde bucal. A ação mais atual é a campanha “E agora, o que eu faço?”, que expõe casos hipotéticos e oferece uma solução segura e recomendada por profissionais.
CROSE vai até você
O Conselho Regional de Odontologia de Sergipe busca estar sempre próximo aos seus inscritos, em todos os lugares do nosso Estado. Por isso, o programa “CRO-SE vai até você” é tão importante. Através dele o Conselho pode ir até o profissional, conhecer seu trabalho e ouvir suas demandas. Já foram visitados vários municípios e o trabalho não para. Acompanhe nossas redes e fique por dentro de nossas ações.
Representatividade Sergipana
O bom trabalho desenvolvido pelas gestões do CROSE também foi reconhecido na esfera nacional. Destacamos a representatividade do cirurgião-dentista Anderson Lessa Siqueira, que foi presidente do CRO-SE de2013 até 2021, e que atualmente é Conselheiro Federal. Seu histórico de luta em prol da Odontologia, ao lado dos demais conselheiros e da atual presidente do CROSE, Anna Tereza Lima, nos dá a certeza de que bons frutos serão colhidos para Sergipe e para o Brasil.