O Projeto de Lei (PL) N° 324 de 21 de dezembro de 2021, de autoria da deputada estadual, Goretti Reis (PSD), foi aprovado essa semana, que declara a ‘Maniçoba’ prato culinário produzido na Cidade de Lagarto, como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Sergipe. O objetivo é reconhecer a importância cultural da Maniçoba, alimento típico da cidade de Lagarto. O patrimônio cultural brasileiro é constituído por uma rica diversidade étnica e gastronômica, sendo a cozinha um dos pilares desse alicerce. Nela se encontram sabores, texturas e cheiros que remetem às memórias coletivas e individuais da nossa multifacetada sociedade. Dentre os variados ingredientes nela utilizados, destaque para a mandioca, tubérculo conhecido como mandioca, aipim e macaxeira é totalmente aproveitável. Em sua argumentação a parlamentar explicou que a “nossa maniçoba é feita com a maniva, folha da mandioca que é fervida durante aproximadamente por sete dias e incorporada à alimentação da população do progressivo município de Lagarto. Uma deliciosa tradição é degustar a maniçoba nos finais de semana em momentos especiais entre parentes e amigos, que se reúnem em torno da mesa em que a iguaria é o prato principal. Reconhecer esta iguaria como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Sergipe transcende ao valor econômico, valoriza a prática da gastronomia e do consumo”. Projeto seguirá para sanção governamental.
Lei Aldir Blanc
Na sessão de ontem, 22 na Assembleia Legislativa de Sergipe, o deputado Iran Barbosa (PT), fez um apelo dirigido à administração municipal de Brejo Grande, quanto a um problema que segundo o parlamentar, precisa ser resolvido com a máxima urgência. Iran diz que em Brejo Grande, uma série de grupos e entidades culturais estão lutando para garantir que os recursos oriundos da Lei Aldir Blanc (que contemplam o município), possam ser distribuídos com as entidades que preencheram os requisitos do edital aberto para que pudessem entrar na disputa.
Lei Aldir Blanc II
De acordo com Iran Barbosa, as entidades culturais teriam cumprido todas as exigências documentais, mas até agora, os recursos não foram liberados. “São entidades culturais com trabalho reconhecido naquele município, que foram contempladas; os recursos são do ano passado e estão na iminência de perdê-los. Precisam dos recursos para dar continuidade aos trabalhos e o argumento da administração municipal é de que pela falta de um parecer jurídico não estão fazendo a distribuição conforme prevê o edital. A administração precisa fazer valer o que determina o edital”, enfatizou o parlamentar.
Cronograma
O ponto facultativo decretado pela Prefeitura de Aracaju nos dias 24 e 31 de dezembro alterou o cronograma de vacinação contra covid-19, na capital. Assim, os pontos de vacinação param no dia 23 e voltam apenas no dia 27, em decorrência do Natal, e param no dia 31, retornando dia 3 de janeiro, em decorrência do ano novo. Durante as férias escolares, os pontos nas escolas também ficarão desativados e devem voltar às atividades em janeiro, com data ainda a ser definida. Já o carro da vacina funcionará de 27 a 30 de dezembro e voltará a funcionar a partir do dia 3 de janeiro. Os locais de vacinação são divulgados pelo site e pelas redes sociais da Prefeitura.
Rizicultores
Os parlamentares sergipanos aprovaram na terça-feira, 21, indicação de autoria do deputado estadual Luciano Pimentel, que solicita ao Governo de Sergipe a inclusão da cadeia produtiva do arroz, do município de Neópolis, no programa social “Mão Amiga”, que assegura a subsistência dos trabalhadores rurais nos períodos de entressafra.
Rizicultores II
Luciano Pimentel destaca que Neópolis tem na cultura do arroz um dos maiores pilares produtivos da cidade, sendo a única região do estado que o produz de forma concentrada. De acordo com ele, esse fato motivou o vereador do município, José Antônio (Nito), a apresentar a demanda e pedir apoio para assegurar que os produtores neopolitanos também sejam beneficiados com esse programa. Hoje seriam cerca de 713 famílias de agricultores vivendo diretamente do plantio do arroz, sendo esse o único meio de sustento familiar. Situação é mais complicada no período de entressafras, com duração de sete meses.
