No leste europeu o negacionismo e as baixas taxas de vacinação só podiam resultar numa nova onda de casos e mortes por COVID-19. Países como a Rússia, Polônia, Ucrânia e Bulgária, tiveram que voltar ao tempo de restrições de circulação, exigência de comprovantes de vacinação e de testes para acessar ambientes, e a temer o custo social e econômico.
Na Rússia, o Presidente Vladimir Putin anunciou que entre 30 de outubro e 7 de novembro, haverá lockdown. O prefeito de Moscou determinou que somente supermercados e farmácias abrirão no período de 28 de outubro a 7 de novembro.
Isso nos mostra o quanto é importante a vacinação, e que o Brasil está no caminho certo, apesar do presidente da república ter divulgado uma notícia falsa de que as vacinas podem aumentar a contaminação com o vírus da AIDS.
Esse tipo de conduta do presidente e de seus seguidores podem contribuir negativamente para que as pessoas que tomaram a primeira dose, tomem a segunda, e quem já tomou as duas, tomem a dose de reforço.
É preciso dizer com todas as letras que a vacina é a responsável pela redução do número de casos e de mortes. Basta ver os dados nos estados norte-americanos que tem a influência dos negacionistas como ex-presidente Trump, que se recusam a tomar a vacina tem aumentado o número de mortes e de casos.
Defender a falsa ideia de que é um direito não se vacinar demonstra o quanto é imbecil e ignorante, comete assim um crime contra a humanidade, pois a falta de imunização mata, prejudica a economia, desemprega, e pode trazer o caos para o sistema de saúde.
Importante exigir nos ambientes públicos e privados o comprovante de vacinação para ter acesso como forma de motivar os recalcitrantes, os relaxados e os que se deixam enganar pelas mentiras que circulam nas redes sociais, a se vacinar.
A vacina é protege quem se vacina e aquelas pessoas que não podem se vacinar, a exemplo das crianças e dos adolescentes menores de 11 anos.
Negar a importância da vacinação é um ato covarde que atenta contra o direito à vida das outras pessoas. Mais grave ainda quando quem dissemina essas mentiras são da área médica, pois faltam com o dever ético e deveriam ser submetidos a procedimento ético pelos Conselhos profissionais. Infelizmente até os conselhos estão contaminados pelo vírus ideológico da ignorância.
