ARACAJU/SE, 18 de abril de 2024 , 17:32:27

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Quem é o astro do momento? Lembra do Beto Barbosa?

Dia desses eu estava lembrando do texto que publiquei aqui mesmo nesta dileta Coluna, abordando uma entrevista que havia feito com o famigerado mosquito Aedes Aegypti, o grande propagador multiversátil de doenças como a dengue, a zika e suas companheiras. lembrei-me de como o sorrateiro vetor de dor e morte encontrava ambientes propícios para sua proliferação. Os argumentos do vil sugador de sangue eram muito fortes, a ponto de deixar-me, à época, boquiaberto e inerte.

Percebeu que usei os verbos no pretérito imperfeito (encontrava, eram)? A razão disso é que PARECE que o aedinho sumiu, desapareceu, escafedeu-se (lembrando Arlindo Orlando, o pacato caminhoneiro da cidade de Miracema do Norte, presente na canção ‘A dois passos do paraíso’, da Blitz. Pesquise aí). Só PARECE, mas o bicho anda à solta e fazendo muitos estragos.

– Mas o que aconteceu para que o nosso anti-herói saísse de cena? Que fim levou o Robin e o Aedes do Egito? Onde estão os casos de dengue e companhia? Por que ninguém mais toca no assunto? Oh, vida! Oh, raiva! Oh, azar! (lembram da hiena Hardy Ha Ha? rsrsrsr). Certeza que não!

Calma, André, uma única resposta aplaca sua ira questionadora: a mamona assassina chinesa entrou em cena e virou protagonista. Pronto, falei! O tal do Coronavírus já é, certamente, a palavra mais falada da década, quiçá (sempre quis usar) do século. A danada ganhou todos os meios de comunicação, redes sociais, cartas e bilhetes e até o pensamento das pessoas. Já é a hashtag fixada no coração de todo mundo. Ninguém lhe escapa.

Desde que surgiu a pandemia chinesa, todos os olhares e ouvidos se voltaram aos números, informações, ações, atitudes, medidas, brigas, discussões, lives, loves, likes, deslikes, fakes, insights and lights…aff… não aguento! Pata que o partiu! Rapaz, todos os holofotes, lanternas, postes e luminárias se voltaram para o assunto Coronavírus. Como se fosse passe de mágica de Harry Potter, todos os outros problemas desapareceram e só existe COVID-19.

Com a doença desapareceram as mortes por crimes, dengue, hepatite, câncer, queda da própria altura, acidentes de trânsito, enfarto, diabetes, o pulso ainda pulsa… mas surgiram estados de calamidade pública, cidades com calamidade pública, bairros com calamidade pública, ruas com calamidade pública, casas com calamidade pública, textos com calamidade pública…contratos superfaturados…hospitais de campanha custando várias vezes mais do que deveriam custar…coisa como a peste!

O mamona assassina (dica se o Coronavírus não parece uma mamona) parece que chegou pra ficar. Eita invenção acertada. Invenção? Eu li no site da IstoÉ que o descobridor do vírus HIV afirma que o vírus chinés foi criado em laboratório (dê uma chegada no site e pesquise). Rapaz, vou dizer, estão tocando aquela música, O TERROR, e todo mundo tá dançando.

Vou citar o poeta Beto Barbosa: “Balance no A, no B, no C, balance com BB. Você precisa conhecer, vem, meu mel, prazer”. É, pirei!