ARACAJU/SE, 23 de abril de 2024 , 9:55:03

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Tem que se preparar sempre!

Dia desses eu estava lembrando que, apesar da pandemia estar de vento em popa, claro que numa velocidade já decadente (Graças a DEUS!), a vida não para. E os concursos públicos irão acontecer de verdade. Então, se você é concurseiro ou concurseira, não perca tempo. Leia, procure, crie dúvidas, tire dúvidas, corra atrás, prepare-se e… VENÇA!

Passar em concurso público é viável e produz resultados dignos de um sorriso (ou muitos) quinze pras três (aquele sorrisão largo que lembra os ponteiros do relógio nesta hora 14h45). Mas saiba que é preciso esforço e disciplina. Por isso, vou começar uma série de dicas de Língua Portuguesa de assuntos recorrentes nos mais variados concursos, nas mais diversas instituições que produzem as provas, certo?

E A REGÊNCIA DE PREFERIR, COMO É?

Quem nunca falou: “Prefiro isso DO QUE aquilo”? É muito comum, no dia a dia, as pessoas fazerem uso dessa regência (relação de um verbo transitivo indireto com a preposição exigida por ele) optando pela preposição inadequada (quando falamos de língua padrão). Então, André, qual a regência correta do verbo preferir? Lá vai:

Primeiro, veja a forma errada: “Prefiro vinho do que cerveja”. Por que está errada? Porque a preposição exigida pelo verbo PREFERIR é A. sendo assim, a frase deve ser: “Prefiro vinho a cerveja”.  Entendeu? A regência do verbo preferir é a seguinte: “Preferir algo a alguma outra coisa”.

Agora, se o primeiro objeto (no caso é direto, sem preposição) vier acompanhado de artigo, haverá crase no segundo objeto. Por exemplo: “Prefiro o vinho à cerveja”.  Isso ocorre porque o objeto indireto, representado por uma palavra feminina vem acompanhado do artigo feminino A e da preposição A, a qual é exigida pelo verbo Preferir. Assim, o sinal indicativo de crase (acento grave “`”) se faz necessário para indicar a fusão dos dois fonemas iguais (A+A).

Se, no objeto indireto, a palavra for masculina, não haverá crase. Veja: “O brasileiro prefere a praia ao campo”. Você pode estar também se perguntando o porquê de não haver crase também antes da palavra ‘praia’. Respondo: porque, sendo objeto direto, não há exigência de preposição. Na frase, há somente um artigo.

Se ligue na leitura técnica

Aproveite a leitura dos parágrafos acima para estudar também o uso dos PORQUÊS. Perceba que coloquei três modalidades de uso. Sabe por quê? (aqui vai a quarta) Para que você fique ligado na chamada leitura técnica.

– Como assim, meu brother?

Aproveite qualquer tipo de leitura para fazer análise gramatical. Assim: você estuda um conteúdo e, nas leituras que você fizer (jornais, sites, redes sociais…), aplique o conhecimento que você adquiriu estudando. O ganho de aplicação desse conhecimento é AB-SUR-DO! Você internaliza o saber adquirido de maneira extraordinária. Vira algo intrínseco!

Ver-nos-emos (eita mesóclise topada do raio, véi!) na próxima semana!