Da reação, AJN1
Após assembleia realizada nessa quarta-feira, 18, ficou decidido que 11 categorias de servidores do município de Aracaju, irão realizar greve geral nos dias 30 e 31 e de julho, com o objetivo de cobrar do prefeito Edvaldo Nogueira reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. A greve receberá apoio de duas centrais sindicais e uma federação.
No dia 30, a partir das 7h30, na Praça General Valadão, os servidores farão um ato público, além de panfletagem mostrando a realidade que enfrentam em seus locais de trabalho, mantendo no dia 31 a greve geral.
Os sindicalistas também criticam, de forma uníssona, o difícil acesso ao prefeito Edvaldo Nogueira para abertura de um canal de diálogo.
“Desde 2017 que o prefeito Edvaldo Nogueira não dá reajuste salarial a nenhuma categoria. É o caso da educação. Temos um piso nacional, que é reajustado em cima do custo-aluno. Ano passado tivemos o reajuste de 7,31% e este ano de 6,81% e ele não está respeitando a lei federal. Estamos sem reajuste desde 2017. A Prefeitura está criando o burocratismo para dificultar os processos e acessos dos professores. Nós precisamos sentar com o prefeito cara a cara e isso não tem sido possível”, enfatizou o presidente do Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), Adelmo Meneses.
Os médicos já vão paralisar as atividades nesta sexta-feira, 20, por tempo indeterminado, e os sindicatos que farão parte da greve nos dias 30 e 31 são: Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), Sindicato dos Psicólogos do Estado de Sergipe (SINPSI), Sindicato de Nutricionistas e Técnicos de Nutrição do Estado de Sergipe (SINDINUTRISE), Sindicato dos trabalhadores Fisioterapeutas de Aracaju (SINTRAFA), Sindicato dos Farmacêuticos de Sergipe (SINDIFARMA), Sindicato dos Agentes Comunitários e de Combate as Endemias de Aracaju (SACEMA), Sindicato dos Servidores do Detran de Sergipe (SINDATRAN), Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (SINDIPEMA), Sindicato dos Guardas Municipais de Aracaju (SIGMA), Sindicato dos educadores Sociais (SINTS/SE), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Federação dos Servidores Público Municipais do Estado de Sergipe (FETAM).