ARACAJU/SE, 23 de abril de 2024 , 17:50:34

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Ano de 2021 terá como palavra de ordem a mudança, revela taróloga

O ano de 2020 foi surpreendido pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Por isso mesmo, neste “mar de incertezas” quanto a crise sanitária, esta entrevista com a taróloga Cibele Lemos começa por tal questão. As cartas mostram, que a pandemia vai se prolongar no Brasil e que a imunização da população só deve começar no segundo semestre. Na política, as cartas mostram que tudo indica que haverá mudanças, porque esse seria o sentimento dos novos eleitos. Na política estadual, o Governo terá dificuldades de administrar Sergipe não só pela pandemia, mas também pela economia em recesso. E na política nacional, o presidente Bolsonaro também passará a ter muitas dificuldades em manter boas relações com o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. No tarô, 2021 será um ano regido pelo Número 5, tido como de mudança interior, principalmente de cada um.

Correio de Sergipe – Estamos terminando 2020 sob o impacto da pandemia da covid-19 que causou e continua causando muitas mortes. Essa doença pode se prolongar por mais tempo ao longo de 2021?

Cibele Lemos – A cartas do baralho de tarô me dizem que existe uma equipe dedicada e empenhada em estudar e se aprofundar como age o vírus da covid-19. Muita coisa está se transformando e avanços vêm sendo feitos, mas é muito provável que essa pandemia se prolongue por mais algum tempo no próximo ano. Porque o que vem ocorrendo no momento é muita inconstância, muitas incertezas. E não se sabe ao certo quando essa doença será erradicada efetivamente. A população precisa entender, e deixar isso muito claro, que existem equipes dedicadas em encontrar a cura. Graças a Deusa, já é possível ver uma luz, uma orientação. Mas ainda acompanhamos alguns embates no decorrer deste ano que chega a seu fim. Vejo nas cartas que vamos ter avanços para a situação seja regularizada, mas ao mesmo tempo, como afirmei, haverá novos embates em torno da questão.

CS – A descoberta da vacina eficiente para imunização e sua aplicação em toda a população será possível? Em que aspecto o Brasil vai estar nesta questão?

CL – O tarô me revela que, uma vez que o estudo da doença e sua transmissão vão avançar, ou seja, poderemos ter boas surpresas, mas a imunização de toda população será um processo lento. Vejo nas cartas, que existem situações que podem começar a serem resolvidas, como a vacinação a partir do segundo semestre de 2021, onde será possível, por meio de parcerias. Não sei se pela questão governamental, união dos gestores públicos. Mas se Deus quiser, isso vai ocorrer. Existe muito dinheiro envolvido e a questão do poder. Por exemplo, em São Paulo o governador João Dória já saiu na frente , ele foi em busca desta solução, então seria em espécie de embate com o Governo Federal. Vejo uma disputa de poder, e quando existe isso, envolvendo a saúde pública da população é muito complicado. Nesta situação o Brasil muito provavelmente será um dos últimos países a ter acesso a vacina. Então imunizar a população de forma completa não será um processo rápido, será bem lento.

CS – Por conta do possível prolongamento dessa pandemia, como deverá ficar a saúde pública em Aracaju e todo Estado?

CL – Quanto a essa questão, também existem muitas incertezas e inconstâncias, porque é tudo muito delicado. Não é um problema que possa ser resolvido tipo ir na farmácia, compra-se um remédio e se resolve de prontidão, porque a vacina é uma medicação que vem de fora, existe uma série de aparatos e logística, tudo vai depender das parcerias firmadas. Está havendo muita ansiedade quanto a isso, inclusive tanto do Governo do Estado quanto das prefeituras, mas existe também por outro lado, uma questão de necessidade de gerenciamento, uma união de gestores municipais e Estados que precisa acontecer para que haja de fato uma avanço na saúde pública. O problema é que o baralho revela que será um processo desgastante, nada confortável para nenhum dos dois lados. É uma dilema de responsabilidade, é preciso que as pessoas de fato estejam comprometidas. O que pode atrapalhar é a ansiedade, porque os gestores ficam inseguros, na incerteza, fica sem saber se o caminho, a decisão que está tomando é correta, é preciso que haja uma conversa, um dialogo muito bem direcionado, muito esclarecedor tanto para os municípios quanto para o Estado.

CS – A economia foi retomada, mas é outro setor afetado e que continua sofrendo as consequências da pandemia, como as altas taxas desemprego e até fechamento de pequenas lojas. Haverá uma retomada da normalidade das atividades em Sergipe?

CL – Existem verdadeiros aliados nessa questão da prosperidade, do crescimento econômico, mas não se deve desistir, pelo contrário, pensar no bem comum. Se as pessoas estiverem com o intuito, voltado para o bem comum, ai sim, haverá uma possibilidade, mas se houver um pensamento de retroceder, pensando no próprio umbigo, as coisas poderão seguir por um caminho muito difícil e complicado. É uma questão de escolha, não é uma tarefa fácil, é preciso realmente abrir mão de algumas coisas para ter outras. É um processo muito desgastante porque, ao mesmo tempo em que existem pessoas empenhadas em buscar soluções para que haja um crescimento econômico, existe uma outra parcela que só está empenhada em olhar para si mesmo Enquanto houver essa visão haverá dificuldades. A retomada da economia é uma reestruturação para se chegar a essa condição, é preciso ter calma, paciência, e se libertar de algumas coisas, inclusive, daquele final de semana, férias tão sonhada. As vezes precisamos abrir mão de algumas coisas, principalmente quem se encontra na linha de frente e quem é empresário que quer ver seu negócio voltar a crescer, então é necessário ter um olhar diferenciado.

CS – O que mais se teme agora é que os casos da covid-19 possam aumentar ainda mais depois das festa de fim de ano. Isso é possível?

CL – Haverá sim um aumento dos casos de covid-19 após o Natal e Ano novo. Isso vai ocorrer de fato. Existe essa possibilidade porque já vem ocorrendo, não é nenhuma novidade, tanto que os leitos de UTIs estão lotados e a quantidade de mortes aumentando. Não está fácil, algumas pessoas querendo fingir que tudo isso não está acontecendo, mas a verdade é que está acontecendo desde o final de novembro e início de dezembro. Em relação ao Natal e Revéillon não será diferente. Se a pessoa estiver decidida a sair para curtir a vida, ir as festas e não se proteger corre o risco de contrair o vírus da doença. É preciso que as pessoas estejam desconfiadas e hajam com desconfiança, porque não se sabe o que está infectando ou não. Veja o caso recente da atriz Global Nicete Bruno (faleceu aos 87 anos agora em 20 de dezembro). Estava em casa sem trabalhar há 10 meses, mas um parente foi visita-la, e ele estava infectado com a doença de forma assintomáticas. Transmitiu o vírus. Isso é só um dos inúmeros casos. Uma pessoa pública de alto poder aquisitivo.  Como aconteceu com ela pode acontecer com qualquer um de nós. Então é preciso ter sendo de responsabilidade para que possamos sair dessa pandemia de uma forma menos dolorosa.

CS – No campo do meio ambiente, 2021 começou com muitos incêndios na Amazônia e depois no Pantanal. Aqui em Sergipe, inclusive, teve queimadas em mata fechada, como na vegetação da caatinga em Canindé do São Francisco. A temperatura alta vai continuar causando esses problemas?

CL – O clima no Planeta Terra vai continuar muito quente, porque as pessoas não estão tão comprometidas quanto falam. Existe uma parcela da população empenhada realmente em ajudar e contribuir para diminuir os efeitos das altas temperaturas, mas existem outras questões que envolvem aqui no Brasil os governos nas três esferas e que precisam dar um olhar diferenciado para essa questão. Como existem os embates, então a incerteza é grande e nada é feito efetivamente para o clima não ficar muito mais quente. A cada ano a gente percebe as altas temperaturas. Isso não só nas florestas como também nas cidades que sofrem com as enchentes, chuvas fortes de forma exagerada, rompimento de barragens, e por ai vai. A natureza vem sendo muito castigada pela humanidade há muitos anos, e agora, está dando respostas as agressões. É preciso que as pessoas estejam conscientes daquilo que fazem. Não jogar papéis e embalagens na rua, embalar o lixo corretamente, reciclar se possível. É preciso ter uma consciência ambiental, que não seja tardia. Precisa acontecer já, agora!

CS – Acabamos de sair de uma eleição municipal para vereadores e prefeitos. Com as novas formações das Câmaras de Vereadores e prefeituras poderá haver uma mudança significativa na política em 2021, um ano que antecede a eleição presidencial?

CL – Existe um desejo muito grande em ousar e fazer diferente, e há também, alguns embates por parte de quem esta aí e quer renovar, pois são colocadas a prova. É preciso ter aqui, pelo que os baralhos mostram oportunidades, que virão. Vai ter sim uma mudança significativa, porque existem pessoas chegando com desejos novos, com energia nova, como se tivesse zerando um jogo para começar tudo de novo. Esses novos parlamentares eleitos estão chegando com esse sentimento. Começar e fazer diferente realmente. Mas existe ainda, aqueles que vão enfrentar os políticos antigos, adeptos da velha política, e isso, é uma questão de escolha. A pessoa se encontrar no novo. mas continuar com o velho sistema. As cartas me dizem que vai haver mudança, esse desejo de ousar já está ai presente na vida das pessoas. A partir de 2021 muita coisa de bom vai acontecer com esses parlamentares eleitos, mas ainda existe uma parcela que vai sofrer com a questão de tentar permanecer ou ser envolvidos, querer envolver as pessoas que estão ai de forma ingênua. Envolver em situação não muito positiva, e essas pessoas podem sofrer consequências se decidirem pelo caminho da velha política. O desejo de renovar é muito grande e a oportunidade esta posta para todos. Ousar e fazer diferente já é um ponto positivo, mas pode ter alguém que tente ludibriar os novos que estão chegando. Se deixar ludibriar, enganar é uma questão de escolha, que a própria pessoa decide.

CS – E nessa conjuntura, como fica o Governo do Estado? Com a pandemia em alta o governador já disse acredita que a saúde pública pode ser seu maior desafio. E a relação dele, nesse cenário, com os servidores?

CL – Para o Governo do Estado conviver no próximo ano com essa pandemia se tornará o maior desafio, pois será um desafio para todos os gestores públicos. Ninguém poderia imaginar que chegaríamos a essa situação, e aqui em Sergipe não é diferente. O governador enfrenta grandes desafios na área da saúde. Tem dias que ele deixa a impressão que está melancólico, meio triste com tudo o que está acontecendo, porque existe um desejo que tudo isso se resolva. O que as cartas de tarô me dizem com relação a essa questão é que os caminhos vão se apresentar com oportunidades de resolução. Mas muitas coisas precisam ser mudadas, reformuladas. Me parece que o governador não fica numa situação tão confortável diante da necessidade de fazer mudanças, de cortar inclusive, pessoas que talvez estejam no governo. Não sei o que se passa na esfera estadual, mas existe uma necessidade de se fazer cortes, e é preciso ter um direcionamento, mas sem planejamento não vai se alcançar objetivo nenhum. É preciso manter metas muito claras. E não vejo o governador acomodado diante dessa situação, talvez tenha surgido nele uma necessidade de recuar em alguns pontos para que possa avançar em outras. E sem dúvida, esta sim, é uma grande preocupação não só dele como de todos governadores do Brasil.

CS – No caso do Governo Federal. Como Bolsonaro deverá se comportar e conduzir o Brasil diante da eleição de Joe Biden. O nosso presidente apoiava a política de Donald Trump. O Brasil pode ser prejudicado?

CL – O Brasil pode ser prejudicado porque é uma relação difícil com os EUA, visto que não há um interesse do governo brasileiro em manter uma aproximação ou uma relação mais amigável e amistosa. Existem barreiras que o próprio Bolsonaro vai enfrentar, e isso, é consequência de uma escolha dele, uma decisão dele, porque as cartas me mostram que existia uma intenção inicial de o governo americano prejudicar o Brasil, mas o Governo Federal demonstra que não quer conversa com a Casa Branca. Então como é que se pode manter uma aliança ou uma parceria positiva, quando existem dois desejos diferentes? É muito difícil. Dessa forma, o Brasil estará prejudicado, mas por uma questão de posicionamento. Essa é uma relação que já está desgastada, apesar de existir uma “luz no fim do túnel”. Existe uma possibilidade de mudança, mas não será uma tarefa fácil para Bolsonaro reconhecer ou dar passos para trás. Ele é muito objetivo e direcionado, quando decide uma questão tem que ser do jeito dele. O voltar atrás para ele aqui é meio complicado, porque existe uma questão de orgulho, ego, vaidade, a palavra dita. Por uma questão dele, essa relação está prejudicada.

CS – Para concluir: é comum muitas pessoas verem nos números uma simbologia no final de cada ano. Tem algum significado a numerologia envolvendo 2021? O que pode reger ó Brasil nó próximo ano?

CL – O ano de 2021 será marcado pelo Número 5, que é a numeração da mudança e esse número, tanto pode ser interessante de se olhar, porque vem de um processo, a gente já está nesse processo de mudança, isso começou realmente em 2020. O próximo ano só será uma continuidade. Quanto mais se resiste em se manter num padrão, antigo e velho, se sofre muito mais. Pela questão da numerologia, o objetivo que se tem agora é de fato ver esse processo de mudança, transformação. É um processo individual, cada um vai mudar de uma forma ou vai ter um olhar diferenciado pra sua vida naquilo que se pretende mudar. A vida, o destino, o universo, sei lá no que se acredita. O Número 5 é alquímico, é aquela coisa de transformar uma pedra bruta em algo valioso, em algo que esteja divino dentro das pessoas. Não é transformar a pedra bruta em novo, mas esse ouro responder a divindade que está em cada um de nós. O próximo ano vai ser um ano de muita movimentação rápida. Então, se a pessoa não estiver preparada para mudar será engolido pela situação atual, porque, quanto mais se insiste no padrão antigo, mais difícil será viver a mudança que estar por vir. Então, a ordem é mudar.

Frase:

“O clima na Terra vai continuar muito quente, porque as pessoas não estão tão comprometidas quanto falam”

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