ARACAJU/SE, 18 de setembro de 2025 , 13:39:15

Custo da cesta básica em Aracaju apresenta alta de 2,05%

Da redação, AJN1

O preço da cesta básica apresentou aumento de 2,05% em Aracaju no mês de novembro, perfazendo a 13ª maior alta entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos  (Dieese). Na prática, os aracajuanos tiveram que desembolsar R$ 451,32 para levar o conjunto de alimentos perecíveis para casa.

Mesmo com o aumento, a capital sergipana detém a cesta mais barata entre as capitais avaliadas. Vale frisar que no mês de outubro, por exemplo, a capital sergipana havia apresentado alta de 3,55%; em setembro, 7,13%; no mês de agosto, a alta foi de 1,46%; em julho, porém, queda de 6,49%.

Maiores altas

Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (com tomada especial devido à pandemia do coronavírus), realizada pelo Dieese indicaram que, em novembro, os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta (conforme Decreto-lei 399/1938) durante um mês, aumentaram em 16 capitais pesquisadas.

As maiores altas foram registradas em Brasília (17,05%), Campo Grande (13,26%) e Vitória (9,72%). Além do arroz, óleo de soja e da carne, o tomate e a batata também apresentaram  expressivos aumentos na maioria das cidades. Em Recife, o custo da cesta básica diminuiu (-1,30%). Em São Paulo, a cesta custou R$ 629,18, com alta de 5,59% na comparação com outubro. No ano, o preço do conjunto de alimentos subiu 24,22% e, em 12 meses, 35,07%.

Salário mínimo

Com base na cesta mais cara que, em novembro, foi a do Rio de Janeiro, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.289,53, o que corresponde a 5,06 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

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