A taxa de desocupação (ou desemprego) em Sergipe, no primeiro trimestre de 2022, foi de 14,9%, atingindo 169 mil pessoas, sendo superior à média nacional (11,1%) e a quara mair do país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pelo IBGE.
Conforme o IBGE, a taxa variou em -5,7p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior (taxa de 20,7% no primeiro trimestre de 2021). Todavia, não houve variação estatisticamente significativa em relação ao 4° trimestre de 2021.
O IBGE ressalta ainda que todas as grandes regiões tiveram taxas de desocupação estáveis na comparação com o último trimestre do ano passado, sendo que o Nordeste (14,9%) se manteve com o maior índice ao longo de todos os trimestres analisados. Já a região Sul teve a menor, 6,5%.
Com estabilidade em quase todos os estados, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%) e as menores, de Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
População ocupada em SE
Em relação à população ocupada em Sergipe, são 961 mil pessoas, o que representa um aumento em 95 mil pessoas, (ou 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior). Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
O nível de ocupação foi de 51,2%, o que representa um aumento de 4,3p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve
variação estatisticamente significativa.
O número de pessoas com carteira de trabalho assinada (245 mil pessoas), não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior. Apesar disso, Sergipe teve o 6° menor percentual do país de pessoas que trabalham com a carteira assinada (55,9%).
Já as pessoas sem carteira de trabalho assinada representam cerca de 194 mil trabalhadores, o que representa um aumento de 39 mil pessoas (24,9% em relação ao mesmo período do ano anterior).
Na passagem dos trimestres (4º de 2021 para o 1º de 2022), o número de pessoas trabalhando por conta própria chegou a 260 mil pessoas (27,1%).
A taxa de informalidade em Sergipe foi de 53,6%, 6ª maior do país e superior à média nacional (40,1%). A maior taxa foi registrada no Pará, com 62,9%.
O rendimento médio habitual, que é estimado em R$ 1.797, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.