ARACAJU/SE, 11 de dezembro de 2024 , 18:52:56

logoajn1

Índice de infestação do Aedes aegypti em Aracaju apresenta queda

Da redação, AJN1

 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou hoje (2) o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2016. O anúncio foi feito pela diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Maynard, no auditório do Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.

 

De acordo com os dados apresentados, o índice de infestação na capital foi de 1,2, valor considerado "médio risco" ou "alerta". Comparado ao último LIRAa de 2015, do mês de novembro e dezembro, que o índice de infestação geral foi de 1,6, houve uma queda significativa de 25%. 

 

A coordenadora do Programa de Controle da Dengue, Zika e Chikungunya de Aracaju, Taíse Cavalcante, enfatizou a importância da população manter o combate aos focos do Aedes aegypti.

 

"Apesar dessa queda do índice geral, o que conseguimos avaliar é que tivemos um aumento em relação ao local de maiores criadouros do mosquito. Em Aracaju, o maior problema de criadouros continua sendo as lavanderias, que antes estavam com 83,1% dos focos e, nesse novo levantamento, houve uma queda, passando para 67,5%”, explicou ela.

 

Por consequência das condições climáticas causadas pelas chuvas, Taíse afirma que houve um aumento nos pequenos depósitos, que no último LIRAa estava com 14,7% e agora subiu para 29,9%. Os depósitos, segundo ela, são locais onde a responsabilidade maior é do morador.

 

“Encontramos focos em bebedouros dentro das casas, pratos de vasos de plantas, cascas de cocos, garrafas e, por conta dessas chuvas, encontramos muitos ralos com focos do mosquito", reafirmou.

 

Bairros

 

A pesquisa declarou que dos 42 bairros de Aracaju, 20 apresentaram baixo risco (satisfatório), 22 bairros mostraram médio risco (alerta) e nenhum bairro com a classificação de risco de epidemias (considerado estágio grave). Entre os bairros com médio risco (alerta) que tiveram infestação acima de 3,0 estão: Suíssa (3,3), Pereira Lobo (3,3), Getúlio Vargas (3,3), Treze de Julho (3,3) e Atalaia (3,2).

 

Outro destaque é que alguns bairros que antes não tinham a característica de encontrar índice de infestação elevado, apresentaram essa característica por conta de focos encontrados nos ralos, que foram os bairros Jardins e Treze de Julho.

 

Febre Chikungunya

 

Com relação às três doenças transmitidas pelo mosquito, os dados divulgados mostram que a Febre Chikungunya teve o maior número de confirmações em 2016. Até o dia 1º de fevereiro, foram notificados 75 casos de Chikungunya, sendo que 39 foram confirmados. Já a Dengue foram registradas 98 notificações, mas nenhuma foi confirmada. A preocupação é com o Zika Vírus, que dos 68 casos notificados, 13 são de gestantes, mas até o momento, nenhum destes foram confirmados.

 

Com informações da SMS

Você pode querer ler também