O julgamento dos ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus Santos, entra no décimo dia nesta quinta-feira (5), quando estão previstos os interrogatórios dos réus Paulo Rodolpho e Kleber Nascimento. O júri, presidido pelo juiz federal Rafael Soares, está sendo realizado no Fórum Ministro Heitor de Souza, em Estância.
Na quarta-feira (4), foi ouvido o primeiro réu, William Barros Noia, que respondeu a questionamentos do presidente do júri, da defesa, dos jurados e das juradas, entre 17h46 e 21h19, quando a sessão foi encerrada. Antes disso, um psiquiatra forense, convocado pela defesa de Paulo Rodolpho, prestou depoimento durante quase 8 horas.
A etapa seguinte aos interrogatórios será o debate, que começará com o Ministério Público Federal (MPF) e a assistência de acusação, com um tempo total de 2h30. Em seguida, a defesa de cada réu terá 50 minutos para apresentar suas teses defensivas, totalizando 2h30. O MPF e a assistência de acusação poderão apresentar réplica, com duração total de 2h. Caso haja réplica, a defesa terá direito à tréplica, também de 2h, sendo 40 minutos para cada réu. O tempo total destinado ao debate será de 9 horas.
Após o debate, o Conselho de Sentença se reunirá para responder aos quesitos propostos pelo presidente do júri, o juiz federal Rafael Soares. São as respostas a esses quesitos que determinarão se os réus serão absolvidos ou condenados. O juiz presidente do júri será responsável por anunciar o veredito. Em caso de condenação, ele aplicará a pena correspondente.
*Com informações Ascom TRF5
