ARACAJU/SE, 6 de outubro de 2024 , 12:36:54

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Primeiro Pleno do TCE após morte de Pinna é marcado por homenagens

A cadeira vazia, preenchida apenas com a toga que um dia pertenceu ao conselheiro Carlos Pinna de Assis, ditou o simbolismo e a importância da sessão do Pleno realizada nesta quinta-feira, 13. Na ocasião, o julgamento dos processos cedeu espaço às homenagens concedidas ao decano do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe.

Participaram da sessão o presidente do TCE, conselheiro Flávio Conceição, os conselheiros Ulices Andrade, Luiz Augusto Ribeiro, Susana Azevedo, Luis Alberto Meneses, o conselheiro substituto Francisco Evanildo de Carvalho e o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC/SE) João Augusto Bandeira de Mello. Também presentes no plenário o conselheiro substituto Rafael Fonsêca e amigos de longa data de Carlos Pinna, como o ex-deputado estadual Eliziário Sobral, e servidores da Casa.

Ulices Andrade e Susana Azevedo se referiram ao conselheiro como professor. Destacaram sua excelência técnica e generosidade ao partilhar conhecimento com os mais jovens. “Ele foi meu professor na universidade, dedicou a vida ao Direito, educação, arte e cultura. Sua história confunde-se com a história do TCE, fica do nosso amigo a lembrança do seu legado”, declarou a conselheira.

“Ele não foi propriamente meu professor na universidade, como aconteceu com a conselheira Susana e outros aqui. Não tive essa oportunidade e essa sorte, mas foi um dos maiores professores que tive no Tribunal de Contas. De agora em diante, tenho a honra de me colocar como um aluno de Carlos Pinna de Assis”, afirmou Ulices.

O conselheiro Luiz Augusto Ribeiro registrou que os laços cultivados por Pinna com todos que fazem parte do TCE iam além do trabalho, eram laços de amizade. “O conselheiro sentava-se ao meu lado nas sessões, era um servidor dedicado às suas atividades. Mas falar de Carlos Pinna é também falar da sua maneira de ser e agir, da sua fidalguia e gentileza com todos”.

Conhecido por muitos pelo seu destaque como homem público e pelos esforços na divulgação do estado de Sergipe em todos os lugares pelos quais passou, esse aspecto também foi enfatizado por Luís Alberto Meneses e Francisco Evanildo. “Pinna era um verdadeiro diplomata, um embaixador do Tribunal de Contas de Sergipe. Em todas as atividades que exerceu no Controle Externo sempre fez questão de divulgar o nosso estado e sua grandeza cultural e histórica”, pontuou Meneses. “Sempre admirei o seu trabalho. É um grande exemplo para todos nós”, completou Evanildo.

Antes dessa sessão especial do Pleno, uma homenagem também foi realizada na Segunda Câmara do TCE, da qual o conselheiro Pinna fazia parte. A conselheira Angélica Guimarães, que não pode comparecer ao Pleno por motivos de saúde, prestou seu tributo ao conselheiro nessa quarta-feira, 13. “Pinna marcou época, conquistando respeito e admiração de todas as Cortes de Contas do país. Sempre foi e sempre será nossa grande referência e nos deixa um legado de honradez e trabalho pela sociedade. Sua passagem pelo plano terreno foi brilhante”.

Deste modo, como enfatizou o procurador-geral Bandeira de Mello, a multiplicidade de olhares sobre aspectos da vida pessoal e profissional de Carlos Pinna converge em discursos que o destacam como “diplomata, embaixador, professor, amigo, um farol que nos iluminava em diversas questões. O tom é esse, de lembranças da sua grandiosidade e generosidade, da sua capacidade de se adaptar aos novos tempos, sem esquecer as contribuições do passado”, concluiu Bandeira.​

 

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