Da redação. AJN1
Os condutores de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prometem paralisar as atividades a partir da quinta-feira (21). Segundo o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância de Sergipe (Sindconam), Robério Batista, a decisão pela greve foi tomada em assembleia da categoria em virtude do Governo do Estado não ter apresentado nenhuma resposta à pauta de revindicações.
Ele informou que ainda hoje (18) estará protocolando ofícios na direção do Samu, na Secretaria de Estado da Saúde (SES) e diretamente no Palácio de Despachos, comunicação a paralisação da categoria. “Vamos protocolar ofício no Palácio para que a informação chegue mais rápido”, disse o sindicalista, fazendo referência greve que aconteceu em maio, quando os órgãos responsáveis foram oficiadas, mas o Governo alegou não ter conhecimento da mobilização.
Dentre as reivindicações do Sindconam está a solução para a questão dos funcionários da Fundação Hospital de Saúde (FHS), que será extinta no próximo ano por determinação da justiça. Robério Batista lembrou que no dia 22 de fevereiro, quando Belivaldo Chagas ainda era vice-governador, que a categoria esteve reunida com ele. Em maio, após a greve de três dias, houve um novo encontro, desta feita já com Belivaldo como governador. “Ele pediu um prazo até o dia 30 de maio para apresentar uma solução para nossos pleitos, mas passou o prazo e nenhuma proposta foi apresentada”, destacou Robério Batista.
O sindicalista ressaltou que a categoria está disposta a só suspender o movimento que será iniciado na quinta-feira, depois do Governo apresentar posição sobre a pauta de reivindicações. “A gente vê os prazos se afunilando e não observa nenhuma solução do governo”, concluiu.
Resposta
O secretário de Estado da Comunicação, Sales Neto, informou que, por determinação do governador Belivaldo Chagas, foi formada uma comissão, da qual fazem parte dois servidores, para realizar um estudo completo sobre a questão da FHS. Segundo o secretário, a partir dos estudos que estão sendo realizados, duas ou três propostas devem ser levadas para serem discutidas com o MPF. Ele ressaltou que a determinação do governador é que, independente da continuidade ou não do contrato com a FHS, os empregos sejam preservados e os funcionários não sejam prejudicados.