As exportações sergipanas somaram US$ 11,9 milhões em outubro de 2025, enquanto as importações atingiram US$ 59,9 milhões, resultando em um déficit de aproximadamente US$ 47,9 milhões na balança comercial do estado. Os dados são de uma análise do Centro Internacional de Negócios (CIN/SE), da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nas informações do Comex Stat, sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O levantamento aponta que o valor exportado em outubro representa queda de 81,3% em relação ao mesmo mês de 2024 e redução de 26,5% na comparação com setembro deste ano.
Entre os 28 produtos exportados, o suco de laranja congelado foi o principal item da pauta, com US$ 7,6 milhões, o equivalente a 64,1% do total. Em seguida, apareceram outros sucos de abacaxi, com US$ 1,6 milhão, e o limoneno, com US$ 1,2 milhão. Juntos, esses três produtos responderam por 87,9% das exportações sergipanas no período analisado.
Os Países Baixos (Holanda) foram o principal destino dos produtos de Sergipe, com US$ 8,6 milhões, seguidos pela Índia, com US$ 1,1 milhão, e pelos Estados Unidos, com US$ 835,4 mil.
Nas importações, Sergipe adquiriu 181 produtos de fornecedores internacionais. O gás natural liquefeito liderou as compras, com US$ 39,1 milhões, representando 65,3% do total importado. Em seguida vieram a ureia, com US$ 6,1 milhões, e outros cloretos de potássio, com US$ 3,6 milhões.
Os Estados Unidos se mantiveram como o principal país fornecedor, com US$ 39,7 milhões em vendas para Sergipe, enquanto a Nigéria e a China completaram a lista dos maiores parceiros, com US$ 6,1 milhões e US$ 5,9 milhões, respectivamente.
Com esses resultados, o estado fechou o mês de outubro com saldo negativo na balança comercial, reflexo do volume de importações muito superior ao das exportações.
*Com informações Observatório FIES
