ARACAJU/SE, 18 de abril de 2024 , 23:04:53

logoajn1

Sergipe tem mais de 10,6 mil empresas comerciais gerando receita de R$ 24 bilhões

Da redação, AJN1

Em Sergipe, houve um aumento de unidades locais do comércio entre os anos de 2010 e 2019, saindo de 8.785 para 10.673 empresas, o que representa um aumento de aproximadamente 21,5%. Apesar do aumento, na comparação entre 2018 e 2019, houve uma queda de 450 unidades locais no estado, o que refletiu na redução de 1.189 pessoas ocupadas (ou de 1,7%). Mesmo com as quedas no número de unidades locais, a receita bruta de revendas saiu de R$ 22,1 bi para pouco mais de R$ 24 bi. Em uma análise de 10 anos, a receita bruta mais que dobrou no estado, já que em 2010 foi de R$ 11,6 bi. Apesar disso, em uma análise da região Nordeste, no período de 2010 a 2019 foi possível perceber que Sergipe perdeu em participação na receita bruta de revenda.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa anual do comércio (PAC), que investiga informações sobre as características estruturais básicas do segmento empresarial da atividade de comércio no País, tendo como unidade de investigação a empresa comercial formalmente constituída, isto é, registrada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, da Secretaria da Receita Federal, cuja principal fonte de receita seja a atividade comercial. Atualmente, a pesquisa investiga empresas classificadas na seção G da CNAE 2.0, que compreende Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas; e Comércio varejista.

Entre os segmentos analisados, o comércio varejista possui o maior destaque, pois representa 80,3% do total de unidades locais do comércio, seguido de 12,2% por atacado e 7,5% de comércio de veículos, peças e motocicletas. Com exceção do Maranhão, em todos os estados nordestinos o comércio varejista foi predominante. No país, 16 unidades da federação contaram com este comércio como predominante. Enquanto isso, o comércio de veículos não predominou em nenhuma UF.

Ao todo, 69.214 pessoas estavam ocupadas em algum destes três segmentos do comércio, sendo 53.804 no comércio varejista (ou 77,7%). O percentual é seguido de 13,1% no comércio por atacado e de 9,2% no comércio de veículos, peças e motocicletas. Em 2010, o número total de pessoas ocupadas era de 62.869.

O gasto com salários, retiradas e outras remunerações tiveram um leve aumento entre 2018 e 2019 de R$ 1,9 milhão, chegando ao total de R$ 1,295 bi. Já a margem de comercialização, que é definida pela diferença entre a receita líquida de revenda e o custo de mercadorias vendidas foi de R$ 4,068 bi em 2019.

 

Em 2018, esta margem foi maior, chegando a R$ 4.372 bi.

Você pode querer ler também