Da redação, AJN1
Na manhã desta segunda-feira (15), os analistas e técnicos que trabalham no Ministério Público Estadual (MPE) realizaram um ato em frente à sede do órgão e paralisaram as atividades por duas horas. A categoria cobra reajuste salarial de 10,67%.
De acordo com o Sindicato dos Servidores do Ministério Público Estadual (Sindsemp), ainda não houve resposta por parte da presidência do órgão sobre a pauta de reivindicação.
“Estamos conversando com o procurador desde novembro do ano passado, mas até agora ele não apresentou nada. Nós pedimos a reposição da inflação que terminou o ano em 10,67%, então essa é nossa proposta”, destaca Roque Sousa, coordenador do Sindsemp.
Roque disse ainda que o Tribunal de Contas (TCE) e o Tribunal de Justiça (TJ/SE) já autorizaram reajuste de 6,5% aos seus respectivos servidores, só falta o MPE. “Se o MPE seguir os 6,5% de reajuste, levaremos para assembleia para aprovação ou não da categoria”, diz Roque, ao afirmar que há indicativo de greve por tempo indeterminado, a primeira da história da categoria. “Já estamos com o indicativo de paralisação, claro que isso só vai acontecer se o procurador não se manifestar”.
O MPE/SE tem em seu quadro 380 servidores efetivos entre analistas e técnicos, 80 cargos comissionados, 70 requisitados de prefeituras do interior e do Governo e 142 promotores públicos.
Resposta
O procurador geral do MPE/SE, Rony Almeida, disse que está analisando a pauta de reivindicação. “A instituição está acima do limite prudencial, em 1,93%, e não podemos passar de 2%. Ano passado foi feito uma economia de R$ 2 milhões, mas ainda assim não foi o suficiente para se ajustar à Lei de Responsabilidade Fiscal. O momento é de fazer contas para ver o que pode conceder aos servidores”.