Da redação, AJN1
No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a maior unidade de saúde do Estado, o estoque de medicamentos utilizados em pacientes nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a exemplo de sedativos e relaxantes musculares para que a ventilação mecânica seja feita de forma adequada, só deve durar por mais 30 dias, como já havia alertado o governador Belivaldo Chagas na semana passada.
Nesta terça-feira (7), a secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, disse, durante entrevista à Nova Brasil FM, que para contornar a escassez desses medicamentos foi disponibilizado para a rede hospitalar um protocolo respaldo pela Sociedade Brasileira de Anestesiologistas, que orienta o uso de medicamentos alternativos.
“Esse protocolo nos foi repassado pelos executores do Projeto Saúde para Todos, do Banco Itaú, nosso parceiro nessa pandemia e que já foi adotado em diversos hospitais”, declara Mércia Feitosa.
O presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Sergipe, Milton Simões, já havia alertado sobre a possibilidade de um futuro desabastecimento desses remédios. “São substâncias que servem para bloquear o sistema neuromuscular e manter o paciente sedado durante o processo de intubação”.
Segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o estoque de medicamentos nas UTI’s está zerado em 21 estados e no Distrito Federal.