Da redação, AJN1
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) convocou para a próxima quarta-feira (21), uma assembleia virtual com professores sindicalizados que ministram aulas dos terceiros anos do Ensino Médio, visando discutir se acatam ou não o retorno das aulas presenciais dessas turmas, na esfera estadual, programadas para o próximo dia 17 de novembro. A rede privada já retorna no dia 3 de novembro.
A autorização para o retorno gradativo das aulas presenciais é do Governo do Estado, após reunião ocorrida nessa quinta-feira (15) com o Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (Ctcae), além de outras instituições ligadas ao setor da educação.
Conforme o Governo, além das turmas das terceiras séries do Ensino Médio Regular; ficam autorizados a retomarem as atividades os concluintes da Educação Profissional Tecnológica (EPT), integrada ao Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Médio; cursos livres de pré-vestibulares; aulas e atividades práticas de cursos do ensino superior e aulas e atividades práticas de cursos de EPT.
O Sintese defende que o retorno das aulas presenciais de todas as turmas só se efetive em 2021, mediante estruturação sanitária, física e pedagógica.
“As escolas de Sergipe precisam passar por uma profunda reestruturação, mais ainda por conta do aumento do número de casos registrados nos últimos dias”, afirmou a presidente do Sintese, Ivonete Cruz.
Ivonete afirma que, na primeira reunião com participação do Sintese ocorrida no dia 8 de outubro, o Sindicato entregou ao Governo do Estado UM documento contendo com 30 páginas, mostrando um diagnóstico das escolas estaduais e quais medidas deve ser providenciadas antes e durante o retorno às aulas, para garantir a segurança de todos que fazem parte da escola.
Já na reunião do dia 15 de outubro, lembra a sindicalista, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura apresentou um documento com cinco diretrizes: sanitária, de infraestrutura, de pessoal, pedagógico e governança cujas ações se aproximam muito do que o Sintese encaminhou na primeira reunião.
“Considerando o que foi apresentado pela Seduc, o Governo do Estado tem que ser apressar e trabalhar firme para garantir que todas as medidas que constam no protocolo da Seduc sejam efetivadas. Independentemente de quais turmas voltem, pessoas estarão trabalhando e é fundamental garantir a segurança e a saúde delas”, afirma a sindicalista.