Com seis shows programados para o Brasil, a turnê mundial da cantora americana Taylor Swift vem se mostrando um sucesso de vendas. Tanto que a “The Eras Tour” promete fazer da “loirinha”, como os fãs da cantora a chamam, uma bilionária, superando a riqueza de gigantes da música, como Madonna e Bayoncé.
A expectativa é que a turnê arrecade por volta de US$ 1,6 bilhão, considerando a venda de ingressos e de produtos de merchandising. Porém, a artista anunciou recentemente datas de shows na Europa e na Ásia, o que pode fazer com que esse valor suba ainda mais, considerando que os ingressos já disponibilizados nas Américas do Norte e do Sul foram extremamente disputados por fãs.
A Billboard estima que a “The Eras Tour” venda US$ 591 milhões em ingressos nos EUA, cerca de 71% acima dos US$ 345 milhões arrecadados na “Reputation Tour” realizada pela Taylor Swift em 2018, apenas nos EUA. A cantora também deve receber o equivalente a entre 100% e 110% do valor dos ingressos, uma vez que os promotores de eventos confiam nas vendas totais de ingressos para os shows.
Outros US$ 87 milhões devem ser faturados com a venda de produtos nos estádios do show, fora as vendas online de produtos para fãs que não conseguiram os disputados ingressos da turnê.
De acordo com dados divulgados pela Forbes no começo de junho, a Taylor Swift já é a segunda mulher mais rica do mundo da música, com um patrimônio líquido estimado em US$ 740 milhões. A artista ultrapassou as fortunas de US$ 580 milhões da Madonna e de US$ 540 milhões da Beyoncé.
A mulher mais rica da indústria da música é a Rihanna, com um patrimônio estimado de US$ 1,4 bilhão, acumulado não apenas por causa da sua discografia, mas também graças à sua marca de maquiagens, Fenty Beuty.
Gigantes da música
Apesar das expectativas elevadas para o resultado financeiro da turnê da Taylor Swift, a “The Eras Tour” provavelmente não arrecadará tanto quanto a “Renaissance” da Beyoncé. A “Queen Bey” pode faturar quase US$ 2,1 bilhões na sua turnê intencional, segundo estimativas da Forbes.
O impacto financeiro da “Renaissance” pode inclusive ser visto na inflação Suécia, onde a Beyoncé realizou o seu primeiro show da turnê em maio. Segundo informações publicadas pela agência de estatísticas do país, a Statistics Sweden, os preços de maio subiram cerca de 9,7% em relação ao mês anterior.
Especialistas relacionaram, em partes, essa alta nos preços à ocupação de hotéis e ao consumo realizado pelos fãs da diva pop.
Fonte: Valor