ARACAJU/SE, 26 de abril de 2024 , 16:26:40

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Militares prometem trocar marcha por caminhada em desfile de 7 de Setembro

Da redação, AJN1

 

Policiais e bombeiros militares decidiram continuar e intensificar o movimento “Polícia Legal”, que começou no início do mês, até que o projeto de lei que regulamenta o Subsidio e Progressão por Tempo de Serviço (PTS) seja aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). 

 

Dentre as medidas que serão adotadas estão a transferência em massa das contas do Banese para outras instituições bancárias e a fiscalização rigorosa de todos os veículos de órgãos estaduais, federais e municipais para verificar documentação e condições de tráfego.

 

Segundo o advogado da Associação dos Militares de Sergipe (Amese), Marlio Damasceno, a expectativa é que cerca de 4 mil policiais façam a portabilidade das suas contas do Banco do Estado para outra instituição bancária.

 

A assembleia que optou pela continuação do movimento, aconteceu nesta quinta-feira e lotou o auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Também ficou definido a entrega de requerimentos de uniforme, munições e coletes fora da validade.

 

Além disso, na segunda-feira (29), haverá um ato no restaurante Padre Pedro, onde policiais e bombeiros, lotados na capital, usarão o ticket de R$ 8 para almoçar e pagar a alimentação de outras pessoas que estiverem no local. 

 

Outro ponto que ficou definido dentro do movimento Polícia Legal é que se até o feriado da Independência o governo não encaminhar o projeto de Lei do Subsídio e da Progressão por Tempo de Serviço, durante o desfile de 7 de Setembro, os militares não irão passar pela avenida marchando e sim realizar uma caminhada juntamente com os familiares. 

 

O advogado Marlio Damasceno informou que também não vai haver redução de percurso para economia de combustível. “A viatura vai fazer o percurso normal e se faltar combustível é comunicado e a viatura vai ficar parada onde acabou o combustível”, explicou o advogado.

 

Os militares também não descartam a possibilidade de um aquartelamento em caso do governo não atender as reivindicações ou venha a punir a tropa por atos relacionados ao movimento.

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