A comunidade científica está em alerta devido ao aumento das chances de um asteroide recém-descoberto, o YR4, atingir a Terra.
Estudos recentes indicam que a probabilidade de colisão do corpo celeste, identificado em dezembro, com o planeta é agora avaliada em 2,3%, um crescimento incomum.
Em janeiro, as chances de o objeto atingir a Terra em dezembro de 2032 eram de 1,3%. Em 1º de fevereiro, as chances subiram para 1,7% e, no dia seguinte, caíram para 1,4%. Na quinta-feira passada, no entanto, a probabilidade aumentou para 2,3%, antes de cair para 2,2% na sexta-feira, o que representa uma chance de impacto de 1 em 45.
De acordo com os cientistas, o caso do 2024 YR4 chama a atenção por conta de as análises apontarem uma trajetória mais perigosa do que originalmente foi pensado, o que elevou a preocupação sobre as possíveis consequências de sua aproximação com o planeta na próxima década.
Os astrônomos estimam que o asteroide 2024 YR4 tenha entre 40 e 100 metros de diâmetro, o que equivale ao tamanho de um prédio de 18 andares.
Embora a hipótese de colisão não seja alta, os cientistas têm manifestado preocupação devido ao potencial destrutivo do objeto.
Na escala de risco de impacto de Turim, o 2024 YR4 está classificado no nível, indicando que, embora a probabilidade de impacto seja superior a 1%, o asteroide apresenta um risco de destruição localizada.
Apesar de os dados parecerem preocupantes, em um primeiro momento esse tipo de caso é comum nas observações científicas quando se trata de asteroides recém-descobertos próximos à Terra.
Astrônomos da Nasa e do Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra na Itália, que faz parte da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), têm acompanhado atualizações sobre o corpo celestial.
Fonte: Gazeta do Povo