Inspirado pela “natureza humana”, o robô NEO é uma criação da empresa de tecnologia norueguesa 1X e deverá chegar aos mercados em 2025 para “fornecer assistência doméstica valiosa e executar tarefas de limpeza ou organização”. Em pré-produção na casa das milhares de unidades, o modelo será testado em casas selecionadas pela empresa ainda esse ano, e se aprovado, passará a ser fabricado em milhões até 2028.
O androide é destinado a uma ampla gama de atividades, que vão desde as industriais como segurança, logística, manufatura, operação de máquinas e manuseio de tarefas complexas, até atividades domésticas. Em sua programação consta que NEO também é capaz de auxiliar pessoas com dificuldades de mobilidade, buscar itens e oferecer companhia. O site da empresa mostra um teaser em que a versão beta do NEO realiza diferentes atividades e entrega uma mochila a uma mulher.
O potencial do NEO também abarca pesquisa ao propor avanços e questões para a comunidade robótica em termos de inteligência artificial e psicologia. De acordo com a 1X, o corpo do robô foi projetado de forma semelhante à figura humana justamente pela capacidade do nosso corpo de se mover em várias formas. Além disso, a mente humana é habituada a uma linguagem baseada em expressões e gestos, que exercem maneiras familiares e mais fáceis de comunicação.
“Como tudo em nosso mundo é feito para humanos, é mais fácil ter humanoides que se encaixem em nosso mundo sem mudar muito. Então, ao serem projetados como nós, os robôs podem subir nossas escadas, abrir nossas portas e ser úteis em todos os lugares que precisamos deles”, explica a 1X.
Com 1,65 metros de altura e 29,94 quilos, NEO pode andar a uma velocidade de 4,02 km/h e correr a 12,07 km/h. Ele também é capaz de carregar até 19,96 quilos e pode operar com uma única carga de bateria por um período de 2 a 4 horas.
Ainda que os detalhes sobre preço não tenham sido destacados, a empresa sugere que o robô poderá ser adquirido por um valor relativamente acessível: “Podemos fabricar isso a um custo de um carro relativamente acessível. E então não estou falando de um carro que alguém no Vale do Silício compraria”.
Fonte: O Globo
