Da redação, AJN1
A coordenação do maior bloco carnavalesco de rua do Estado, que existe há 13 nos, agiu rápido e vai recorrer da decisão do juiz Otávio Augusto Bastos Abdala, da 12ª Vara Cível, que determinou ontem (21), após pedido do Ministério Público, a proibição de palcos fixos no evento, além de limitar o acesso do cortejo próximo a hospitais e clínicas que ficam nas adjacências do percurso.
Para o coordenador do bloco, César Viana, a retirada dos palcos é inimaginável. “Não dá para esquecer os palcos, senão a festa inexiste. Mesmo antes da decisão da Justiça, havíamos feito algumas mudanças nas disposições dos palcos, visando evitar que o som seja jogado para o Hospital de Cirurgia. Temos uma declaração da unidade de saúde confirmando o estudo que fizemos. Nosso departamento jurídico está se debruçando para reverter a decisão”, explica.
Com relação ao impedimento do cortejo se aproximar das unidades hospitalares, nos bairros Cirurgia, Suíssa e Getúlio Vargas, em horário que anteceda às 16h e que ultrapasse às 22h, César não se opôs às exigências. “O que pode ser feito é desligar o trio elétrico quando o bloco se aproximar dos hospitais. Não vejo problema nisso”.
