ARACAJU/SE, 23 de outubro de 2024 , 13:20:27

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Livro retrata enfrentamento à covid-19 realizado por Força-Tarefa da UFS

Da redação, AJN1

“No olho do furacão: como a equipe Força-Tarefa Covid-19 venceu a pandemia no menor estado do Brasil” é o título do livro de autoria do professor do Departamento de Farmácia, Lysandro Borges, e o aluno de iniciação científica do laboratório de Bioquímica Clínica da Universidade Federal de Sergipe, Pablo Valadares. O lançamento acontece no próximo dia 10 de fevereiro, em uma livraria de Aracaju.

A obra retrata o esforço da equipe de saúde formada por 22 universitários durante os dois anos de pandemia de covid-19. Pablo e Borges historiam o trabalho que resultou na realização de 180 mil testes em 74 municípios sergipanos junto aos profissionais da segurança, saúde, sistema carcerário, limpeza urbana, comunidade indígena, quilombola, e outros.

“O livro aborda a testagem da população através do cuidado e da assistência em saúde a população exercendo o papel essencial do profissional da saúde, o de assistir e cuidar sem discriminar ou excluir ninguém”, declara Pablo Valadares, acrescentando que a obra, dividida em três capítulos – “Luta, esperança e recomeço” – narra especialmente o período mais difícil de combate à pandemia, época em que ainda não existia vacina contra a covid-19 e que é “uma forma de a sociedade conhecer o trabalho da equipe, assim como da ciência que está próxima dela também”.

“Houve uma dedicação muito intensa desses alunos desde o início. São estudantes que melhoraram seu currículo, com os 31 artigos científicos internacionais que publicamos, e alavancaram a carreira profissional, além de terem dedicado a vida a essa causa”, conta o professor Lysandro Borges, coordenador da Força-Tarefa Covid-19.

Ele lembra ainda que: “na primeira etapa do projeto, dedicada aos dez municípios mais populosos, muitas vezes os alunos varavam a noite no laboratório, fazendo plantão noturno, para que os testes estivessem prontos pela manhã”.

“Contrariando o senso comum, esses estudantes abdicaram de tudo isso e, de forma voluntária e altruísta, doaram o seu tempo para estar na universidade, viajando para os municípios. Os alunos foram fundamentais e são a alma do projeto”, conclui o professor.

*Com informações Ascom UFS

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