ARACAJU/SE, 4 de dezembro de 2024 , 23:22:12

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Minissérie ‘Senna’ alcança top 10 mundial da Netflix

 

A minissérie Senna, estrelada por Gabriel Leone na pele do piloto e tricampeão de Fórmula 1, furou a bolha brasileira e entrou no top 10 da Netflix de produções mais vistas em língua não inglesa no mundo, na sexta posição. De acordo com os dados divulgados pela plataforma de streaming nessa terça-feira (3), a série de seis episódios entrou no top 10 de cinco países da América Latina: além do Brasil, conquistou público da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Senna também apareceu no ranking de nações europeias, sendo elas: Estônia, Hungria, Itália, Malta, Portugal, Eslováquia, Eslovênia e República Tcheca.

Figura de adoração de nomes como o heptacampeão inglês Lewis Hamilton — que, no final de semana passado, pilotou em Interlagos a lendária McLaren com a qual o brasileiro foi bicampeão em 1990 —, Ayrton Senna (1960-1994) já teve a vida vertida em diversos documentários, mas é a primeira vez que ganha as telas em uma dramatização. O interesse em levar Senna para as telas, no entanto, é antigo, até mesmo em Hollywood: há mais de dez anos, um filme que teria Antonio Banderas como protagonista chegou a ser negociado, mas foi barrado pela família, que não teria controle sobre a produção.

A produção é a mais ambiciosa já feita pela Netflix brasileira e exigiu uma estrutura gigantesca, com atores de 16 países e cenas gravadas na Argentina, no Uruguai e na Irlanda do Norte, além do Brasil. No total, 22 réplicas dos carros de Senna e dos adversários foram construídas — mas a demanda era de mais de oitenta, fazendo a equipe apelar também para o digital. No figurino, foram 100 macacões e cerca de 17 000 pessoas envolvidas — fora uma equipe de efeitos visuais de cerca de 600 pessoas.

Com poucos dias no ar, a série foi alvo de críticas por retratar Adriane Galisteu, namorada de Senna até sua morte, com descaso — já que a família do piloto nutre uma antipatia eterna pela apresentadora —, enquanto deu um episódio para Xuxa Meneghel, uma de suas ex.

Fonte: VEJA

 

 

 

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