Morreu nessa segunda-feira (9), aos 82 anos, o músico norte-americano Sly Stone. Ele era conhecido por ter liderado a banda Sly & The Family Stone, entre as décadas de 1960 e 1980.
Segundo informações da família, Sly faleceu após uma “uma batalha prolongada contra a DPOC [doença pulmonar obstrutiva crônica] e outros problemas de saúde subjacentes”.
Criada em San Francisco, Califórnia, no final dos anos 1960, a banda Sly & The Family Stone era comandada pelo músico, cujo nome de batismo era Sylvester Stewart, e foi uma das pioneiras na configuração de uma sonoridade que agregou funk, soul, psicodelia e até gospel.
Sly era líder, vocalista, guitarrista, compositor e produtor do grupo, que emplacou canções icônicas como “Dance To The Music”, “Everyday People”, “Family Affair” e “I Want to Take You Higher”. O grupo chegou a se apresentar no festival de Woodstock (1969) e da Ilha de Wight (1970).
O álbum “There’s a Riot Goin’ On” (1971), do grupo, é considerado um dos mais importantes da música mundial no século 20.
A banda era conhecida por suas apresentações vibrantes e diversidade racial, letras conscientes, com forte engajamento racial e social.
No entanto, desentendimento e o uso abusivo de drogas pesadas por parte dos integrantes, especialmente por Sly, acabaram levando à dissolução do grupo.
Sly seguiu em uma carreira solo instável, marcada por altos e baixos, devido ao seu problema de dependência química, principalmente o vício em cocaína.
Em 2011, lançou “I’m Back! Family & Friends”, seu último álbum. E no ano passado, publicou a autobiografia “Thank You (Falettinme Be Mice Elf Agin)”.
Fonte: Folha de Pernambuco