Para o maestro Daniel Nery, será uma noite para celebrar a tradição, mas, também, para aproximar o público sergipano do espírito festivo de Viena. “Strauss Jr. não compôs apenas música para dançar, com maestria e muita originalidade, ele desenvolveu uma música que celebra a alegria coletiva. Nossa intenção é recriar essa atmosfera de salões vienenses no Tobias Barreto, para que o público saia leve e encantado”, afirmou.
Com um repertório que transita entre o brilho austríaco e o lirismo germânico, “Uma Noite em Viena” promete encantar tanto os apaixonados por música clássica quanto aqueles que desejam descobrir esse universo pela primeira vez. A noite será um mergulho na elegância sonora da capital austríaca, marcada pelo brilho e pela leveza das valsas que consagraram Johann Strauss Jr., o “Rei das Valsas”, cujo bicentenário de nascimento é celebrado este ano.
O programa abre com a vibrante abertura da opereta “O Morcego”, um retrato espirituoso da vida vienense, seguida pela graciosa Valsa Sangue de Viena, op. 354, que exala lirismo e nostalgia. Em seguida, virá à tona o romantismo alemão de Felix Mendelssohn Bartholdy, com o Concerto para Violino e Cordas em Ré menor, obra rara e de juventude, repleta de energia e momentos de intensa musicalidade, interpretada por Bruno Mozart, violinista da Orsse.
Após o intervalo, a Orsse retorna ao universo vienense com três das obras mais icônicas de Strauss Jr.: a majestosa Valsa O Danúbio Azul, verdadeiro hino extraoficial da Áustria; a espirituosa Tritsch-Tratsch Polca, carregada de vivacidade; e a nobre Valsa do Imperador, composta para homenagear Francisco José I, símbolo de sofisticação e refinamento inerentes aquele período.
Foto: Júlia Rodrigues