ARACAJU/SE, 22 de outubro de 2024 , 16:29:20

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Parada do Orgulho LGBT+ reúne mais de 70 mil pessoas durante horário de pico na Avenida Paulista, estima USP

 

A 28ª Parada do Orgulho LGBT+ reuniu cerca de 73 mil pessoas durante o pico de concentração de público na Avenida Paulista, em São Paulo, nesse domingo (2). A estimativa foi feita pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, um projeto de pesquisa realizado pelo Grupo de Políticas Públicas para o Acesso à Informação, da Universidade de São Paulo (USP).

O evento contou com mais de 16 trios elétricos e teve na programação diversos shows, entre eles de Pabllo Vittar, Glória Groove e Filipe Catto.

Como o cálculo foi feito?

Pablo Ortellado e Márcio Moretto, coordenadores do Monitor, e Alexandre Isaac Siqueira, responsável pelo cálculo, explicam que foram tiradas 75 fotos aéreas da região entre 11h20 e 14h30 de domingo (2), sendo que o pico aconteceu às 14h30.

Foram selecionadas 15 fotos de forma a cobrir a extensão da manifestação, e cada imagem foi repartida em oito pedaços.

Os pesquisadores apontam que, em cada parte, foi aplicada uma implementação de um método que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma imagem.

Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12% para mais ou para menos para imagens aéreas com mais de 500 pessoas.

28ª Parada do Orgulho LGBT+

O tema deste ano foi “Basta de Negligência e Retrocesso Legislativo – Vote Consciente por direitos da população LGBT+”. Segundo os organizadores, a proposta foi incentivar discussões sobre a necessidade de contar com representantes que acolham demandas da população LGBTQIAPN+.

Como houve “dress code” definido pela organização para o público ir com roupas nas cores da bandeira do Brasil, em verde e amarelo, e também nos tons do arco-íris, muitos já apareceram na avenida com fantasias nessas cores por volta das 10h30. Durante à tarde, o público passou a gritar ” a bandeira é nossa”.

Segundo os organizadores, o objetivo foi incentivar “a retomada dos nossos símbolos”, em referência às cores da bandeira brasileira. Nos últimos anos, as cores verde e amarelo e as camisetas da seleção brasileira ficaram associadas aos atos contra a esquerda e em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: G1

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

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