Após 15 dias de paralisação, os petroleiros do Norte Fluminense votaram, em assembleia nesta terça-feira (30), pelo fim da paralisação, sendo seguidos por toda a categoria. A decisão foi por aceitar uma contraproposta relativa ao acordo coletivo de trabalho apresentada aos trabalhadores pela Petrobras.
A greve foi iniciada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) no último dia 15, depois de a categoria ter chegado a um impasse nas negociações com a Petrobras sobre o acordo coletivo da categoria, incluindo reajuste salarial. Desde o início, a companhia afirmou que não haveria impacto na produção de petróleo e derivados.
Nesta terça-feira, os petroleiros seguiram o indicativo de suspender a greve apresentada pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), filiado à FUP. Em paralelo, porém, os trabalhadores aprovaram a manutenção do estado de greve com o objetivo de garantir que os compromissos assumidos pela Petrobras com o sindicato.
Sérgio Borges, coordenador geral do Sindipetro-NF e diretor da FUP, afirmou em nota que a greve trouxe “resultados concretos”, com avanços importantes na negociação com a Petrobras, o que inclui pagamentos de novos auxílios aos petroleiros.
Fonte: O GLOBO




