ARACAJU/SE, 28 de outubro de 2024 , 3:23:14

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Após ‘tombo’, indiano volta ao grupo dos 10 mais ricos do mundo

 

Foi apenas um dia fora da lista dos dez mais ricos do mundo. Gautam Adani, homem mais rico da Ásia e quem mais enriqueceu em 2022, caiu para 11º lugar no ranking de bilionários da Bloomberg na segunda-feira – e recuperou uma posição nesta terça (31).

A ‘escalada’ de Adani, no entanto, se deve menos aos próprios ganhos (US$ 99,6 milhões em relação à véspera), e mais à perda do mexicano Carlos Slim: o dono da America Movil perdeu US$ 1,2 bilhão em apenas um dia, fazendo sua fortuna ficar ligeiramente menor que a do indiano.

Na segunda-feira, Adani perdeu US$ 8,21 bilhões – cerca de R$ 42 bilhões – em um único dia e caiu para a 11ª posição do ranking da Bloomberg.

Atualmente, a fortuna do fundador do Adani Group (conglomerado de sete empresas que vão de operações portuárias na Índia a minas de carvão na Austrália) é estimada em US$ 84,5 bilhões. Apesar do alto valor, há poucos meses, em setembro de 2022, essa fortuna era de US$ 150 bilhões.

A queda mais acentuada da fortuna do bilionário, entretanto, é recente. De acordo com o ranking da Bloomberg, em 23 de janeiro Adani ainda possuía cerca de US$ 120 bilhões.

Veja as fortunas dos dez mais ricos do mundo, segundo ranking da Bloomberg:

  • Bernard Arnault: US$ 191 bilhões
  • Elon Musk: US$ 164 bilhões
  • Jeff Bezos: US$ 126 bilhões
  • Bill Gates: US$ 112 bilhões
  • Warren Buffett: US$ 109 bilhões
  • Larry Ellison: US$ 101 bilhões
  • Larry Page: US$ 91,5 bilhões
  • Steve Ballmer: US$ 88,6 bilhões
  • Sergey Brin: US$ 87,8 bilhões
  • Gautam Adani: US$ 84,5 bilhões

Por que Gautam Adani perdeu dinheiro?

A forte baixa do patrimônio do magnata indiano é decorrente do derretimento das ações de seu grupo empresarial nas bolsas de valores.

Na semana passada, a empresa de investimentos Hindenburg Research afirmou que o grupo desenvolveu um “sistema de fraude na contabilidade durante décadas”, manipulando os lucros “para manter a aparência de boa saúde financeira e de solvência” de todas as suas filiais de capital aberto listadas em bolsa.

Uma das principais subsidiárias do grupo, a Adani Enterprises, despencou cerca de 15% na bolsa de Nova York desde então.

Depois do relatório da Hindenburg apontando supostas fraudes nas empresas de Adani, o grupo rebateu as acusações e disse que elas foram “mal-intencionadas” – o que ainda não foi suficiente para reverter a queda no preço dos papéis das subsidiárias da empresa ou amenizar a baixa na fortuna do bilionário indiano.

Fonte: G1

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