ARACAJU/SE, 5 de julho de 2025 , 17:06:48

Bom e velho ouro: por que bancos centrais estão estocando toneladas do metal

 

Guerras, inflação em alta, juros subindo e tensão entre grandes potências, além da pandemia de Covid-19, fizeram com que os bancos centrais de países emergentes e grandes potências reforçassem seus estoques de proteção em um ativo que nunca sai de moda: o ouro. Desde 2022, o metal tem sido adquirido em amplos volumes, na busca por solidez e reserva.

“Este é um clássico. Sempre que o mundo começa a desandar, o ouro salta. O ouro é aquele ativo que não depende de ninguém, nem de governo, nem de banco, nem de contrato”, afirma Raul Senna, educador financeiro e CEO da consultoria de investimentos AUVP Capital.

No pós-pandemia, e com o início da guerra na Ucrânia, em face das sanções e do congelamento de ativos aplicados à Rússia, alguns países optaram por reduzir a dependência do dólar, fazendo do ouro uma escolha natural para diversificar suas reservas, em um movimento protetivo.

A tendência se manteve em 2023 e 2024, principalmente após a eleição de Donald Trump, quando se iniciou uma nova corrida pelo ouro, por causa da volatilidade apresentada pelos mercados em face das altas tarifárias de sua segunda gestão e, mais recentemente, em razão da escalada nas tensões no Oriente Médio.

FONTE GAZETA DO POVO

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