Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (2), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano. O valor representa a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, no montante de R$ 3,2 trilhões entre abril e junho de 2025.
O resultado do Brasil foi mais abaixo que de muitos outros países, inclusive da média global conforme mostra um ranking montado pela Austin Rating. O país ficou na 32ª colocação entre os maiores crescimentos de economias globais.
O país ficou atrás de economias como Indonésia, Taiwan e Malásia, que lideraram a lista global do 2T25. No entanto, se manteve à frente de nomes de peso, como Alemanha, França e Reino Unidos, que tiveram desempenhos ainda menos expressivos no período.
O pior desempenho do trimestre em questão foi o da Irlanda, onde a economia registrou uma contração de 1%. Islândia e Canadá aparecem também no Top 3 da lista inferior, com queda de 0,7% e 0,4%, respectivamente.
As duas maiores economias também não ficaram no Top 10, ainda de acordo com o levantamento da Austin. A China cresceu 1,1% e os Estados Unidos, 0,8%, figurando nas 12º e 15º posições.
Entre os países da América Latina, o melhor desempenho ficou nas mãos do México, que cresceu 0,6%. Outro país em destaque foi a Colômbia que avançou 0,5%.
A média geral de crescimento das economias do mundo foi de 0,7%, enquanto para os países que compõem o G7 ficou em apenas 0,1%. Os dados são divulgados pelos países de forma individual, mas também por órgãos internacionais, como Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O que movimentou o PIB do Brasil
O relatório do IBGE mostra que o setor nacional que mais cresceu foi o de Serviços, com aceleração de 0,6%. Todas as categorias deste grupo tiveram algum tipo de valorização, exceto a que contempla Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, que recuou 0,4%.
Já na Indústria, cresceu 1,1%, com um foco maior no desenvolvimento da Indúatria Extrativa, que avançou 5,4% no período. “Por outro lado, houve retração nas atividades de: Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%)”, afirmou o IBGE.
No mesmo período, o Consumo das Famílias avançou 1,8% na comparação anual, de acordo com o Instituto. Isso se deu, por exemplo, pelo aumento da massa salarial e também do crédito disponível aos consumidores.
Veja o ranking de crescimento das economias globais
1- Indonésia: 4%
2- Taiwan: 3,1%
3- Malásia: 2,1%
4- Arábia Saudita: 2,1%
5- Tunísia: 1,8%
6- Turquia: 1,6%
7- Filipinas: 1,5%
8- Cingapura: 1,4%
9- Dinamarca: 1,3%
10- Croácia: 1,2%
11- Romênia: 1,2%
12- China: 1,2%
13- Sérvia: 1,1%
14- Israel: 0,9%
15- Estados Unidos: 0,8%
25 – México: 0,6%
32 – Brasil: 0,4%
Fonte: Investidor 10