ARACAJU/SE, 3 de setembro de 2025 , 0:41:53

Brasil cresce menos que a média global e ocupa 32ª posição em ranking de PIB

 

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (2), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano. O valor representa a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, no montante de R$ 3,2 trilhões entre abril e junho de 2025.

O resultado do Brasil foi mais abaixo que de muitos outros países, inclusive da média global conforme mostra um ranking montado pela Austin Rating. O país ficou na 32ª colocação entre os maiores crescimentos de economias globais.

O país ficou atrás de economias como Indonésia, Taiwan e Malásia, que lideraram a lista global do 2T25. No entanto, se manteve à frente de nomes de peso, como Alemanha, França e Reino Unidos, que tiveram desempenhos ainda menos expressivos no período.

O pior desempenho do trimestre em questão foi o da Irlanda, onde a economia registrou uma contração de 1%. Islândia e Canadá aparecem também no Top 3 da lista inferior, com queda de 0,7% e 0,4%, respectivamente.

As duas maiores economias também não ficaram no Top 10, ainda de acordo com o levantamento da Austin. A China cresceu 1,1% e os Estados Unidos, 0,8%, figurando nas 12º e 15º posições.

Entre os países da América Latina, o melhor desempenho ficou nas mãos do México, que cresceu 0,6%. Outro país em destaque foi a Colômbia que avançou 0,5%.

A média geral de crescimento das economias do mundo foi de 0,7%, enquanto para os países que compõem o G7 ficou em apenas 0,1%. Os dados são divulgados pelos países de forma individual, mas também por órgãos internacionais, como Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O que movimentou o PIB do Brasil

O relatório do IBGE mostra que o setor nacional que mais cresceu foi o de Serviços, com aceleração de 0,6%. Todas as categorias deste grupo tiveram algum tipo de valorização, exceto a que contempla Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, que recuou 0,4%.

Já na Indústria, cresceu 1,1%, com um foco maior no desenvolvimento da Indúatria Extrativa, que avançou 5,4% no período. “Por outro lado, houve retração nas atividades de: Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%)”, afirmou o IBGE.

No mesmo período, o Consumo das Famílias avançou 1,8% na comparação anual, de acordo com o Instituto. Isso se deu, por exemplo, pelo aumento da massa salarial e também do crédito disponível aos consumidores.

Veja o ranking de crescimento das economias globais

1- Indonésia: 4%

2- Taiwan: 3,1%

3- Malásia: 2,1%

4- Arábia Saudita: 2,1%

5- Tunísia: 1,8%

6- Turquia: 1,6%

7- Filipinas: 1,5%

8- Cingapura: 1,4%

9- Dinamarca: 1,3%

10- Croácia: 1,2%

11- Romênia: 1,2%

12- China: 1,2%

13- Sérvia: 1,1%

14- Israel: 0,9%

15- Estados Unidos: 0,8%

25 – México: 0,6%

32 – Brasil: 0,4%

 

Fonte: Investidor 10

 

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