ARACAJU/SE, 18 de julho de 2025 , 14:22:17

Com PIB de 0,1% no 3° trimestre, Brasil fica em 28º lugar em ranking de crescimento com 51 países

 

A elevação de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre coloca o Brasil na 28ª colocação no ranking de crescimento para o período. Com dados de 51 países, o ranking foi elaborado pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

O primeiro colocado no ranking de expansão da economia no terceiro trimestre foi a Indonésia, com crescimento de 3,3%.

Em seguida, aparecem Malásia (2,6%), Nigéria (2,3%), Taiwan (1,9%), Indonésia (1,6%), Polônia (1,5%), Cingapura (1,4%), China (1,3%), Estados Unidos (1,3%) e México (1,1%).

O desempenho do Brasil no período ficou abaixo da média dos 51 países do ranking, de expansão de 0,2%.

A elevação do PIB brasileiro também ficou abaixo da média dos países que compõem o G7, de elevação de 1,1%, mas acima do desempenho médio das nações que compõem o Brics (-0,2%).

PIB do Brasil é o nono maior do mundo

Segundo a Austing Rating, o Brasil é a nona maior economia do mundo em PIB nominal em dólar.

O cálculo foi realizado por Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco, e se baseia no valor corrente do PIB e em projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para as principais economias globais.

No terceiro trimestre, o avanço do PIB brasileiro somou US$ 2,13 trilhões.

O resultado ficou acima da expectativa do mercado, que estava prevendo uma queda entre 0,2% e 0,4%.

O resultado foi possível graças à alta do setor de serviços e ao aumento do consumo das famílias. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 2,0%.

O PIB brasileiro acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. Graças a esse resultado, a atividade econômica brasileira está 7,2% acima do patamar pré-pandemia.

Economia do Brasil desacelera no 3° trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na manhã desta terça-feira (5), o resultado do PIB do país no terceiro trimestre deste ano. De acordo com o órgão, houve avanço de de 0,1% no período. O crescimento representa uma desaceleração da economia brasileira, que havia aumentado 0,9% no segundo trimestre.

Em valores correntes, o PIB totalizou no período R$ 2,741 trilhões, sendo R$ 2,387 trilhões referentes ao valor adicionado (riqueza gerada). Do montante, R$ 353,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios — taxas e contribuições pagas pelos produtores que incidem sobre a produção, a comercialização, a importação e a exportação de bens e serviços.

A taxa de investimento da economia foi de 16,6%, uma queda ante o mesmo período de 2022, que foi de 18,3%. Entretanto, a poupança (soma de pessoas físicas, jurídicas e governo) teve uma diminuição e atingiu 15,7%.

De acordo com o resultado do PIB pela ótica da despesa (gastos de diferentes setores institucionais), a formação bruta de capital fixo caiu 2,5% ante o trimestre anterior. O consumo das famílias teve um aumento de 1,1% e o consumo do governo aumentou 0,5% em comparação ao segundo trimestre de 2023.

Fontes: CNN Brasil & Revista Oeste

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