Muitos empresários investem em estratégias de mercado, otimização de processos e montam equipes bem treinadas, mas ainda assim, se deparam com um obstáculo frustrante: a estagnação do faturamento. O que poucos percebem é que a raiz desse problema pode não estar na empresa, mas no próprio fundador. Para a ORDEM Consultoria, especializada em performance organizacional inteligente, aponta que as crenças e questões emocionais não resolvidas do indivíduo (seu CPF) são frequentemente transferidas para a pessoa jurídica (o CNPJ), impactando diretamente a saúde do negócio.
Essa transferência, batizada de “Efeito CPF no CNPJ” pela especialista internacional em Dinâmicas Organizacionais, Gi Montanari, explica por que muitos empreendedores sabotam o próprio crescimento sem se dar conta. “Existe um padrão claro em quem tem dificuldade para precificar, por exemplo. Uma voz interna questiona: Será que não está caro demais? E se o cliente não pagar? Essa voz, muitas vezes, não é a do empresário, mas um eco de sua herança familiar e das crenças sobre o dinheiro instaladas ao longo da vida. Sem perceber, ele reproduz um padrão que limita sua margem de lucro e sabota a expansão, tornando o avanço um caminho de sacrifício e caos”, explica Montanari.
Para auxiliar empresas a romperem essas barreiras e alcançarem novos patamares de crescimento, a consultoria desenvolveu uma metodologia exclusiva. A abordagem combina a valorização do capital humano com estratégias para o aumento do faturamento, identificando a origem de problemas recorrentes.
Uma das ferramentas centrais é o diagnóstico financeiro sistêmico, que rastreia como medos e fragilidades do fundador se manifestam em ações concretas, como a concessão de descontos automáticos e sem análise ou a dificuldade em estabelecer preços justos. O diagnóstico funciona como um mapa estrutural e emocional da organização, revelando por que algumas empresas crescem até certo ponto e depois travam. “O teto de faturamento pode estar ligado a um ritmo sistêmico que reflete o patamar de merecimento e sucesso que o empresário inconscientemente se permite alcançar. Dali, ele empaca e não passa”, afirma a especialista.
Quando a estratégia parece correta, os processos funcionam e a equipe é qualificada, porém o resultado não aparece, a resposta pode estar no ponto cego do líder: ele mesmo. “A empresa deve refletir o seu valor real, e não a projeção de medos familiares passados de geração em geração. A energia do fundador ressoa em tudo, inclusive no teto de ganhos”, explica Montanari.
Questões como casos de falência na família, a relação pessoal com o dinheiro e padrões de conflitos com clientes e colaboradores são pistas importantes para entender o caminho que o negócio está seguindo. Aquilo que não é visto vai contaminando diferentes áreas da empresa como camadas que consomem tempo, energia, insumos e pessoas. É como uma reação em cadeia, na qual tudo vai ruindo e podendo chegar até a falência. Olhar o efeito CPF no CNPJ de forma sistêmica se faz necessário para aqueles que desejam a expansão, pois o caminho que os negócios seguem é uma extensão do nível de consciência do dono.
O “DNA oculto” que trava o crescimento das empresas
A abordagem sistêmica defende que toda empresa funciona como um organismo vivo, cujo “DNA” é moldado pelas experiências, visões e padrões comportamentais fundadores e de seus sócios. Essas características se replicam em todos os níveis do negócio, para o bem ou para o mal. O grande diferencial da metodologia “Efeito CPF no CNPJ” é sua capacidade de ir além do diagnóstico superficial, permitindo não apenas identificar essas dinâmicas ocultas, mas também tratá-las na raiz. Ao mapear os padrões limitantes na trajetória da empresa e na vida de seus líderes, são aplicadas intervenções específicas que reprogramam o sistema, liberando o caminho para que a organização atinja seu máximo potencial de crescimento e fluidez.
