Empresas brasileiras de diferentes setores que exportam para os Estados Unidos tiveram impactos nas atividades. Férias coletivas e paralisações temporárias têm sido as soluções encontradas pelos empresários brasileiros para enfrentar o “tarifaço de Trump”. Uma maneira de se organizar para tentar evitar mais prejuízos.
“Os agentes, eles respondem as informações que tem, né? Por agora o que ele sabe é que vai ter essa tributação na semana que vem essa tributação adicional, o que penaliza o negócio deles. A partir desse primeiro momento, ele está querendo se precaver já é possível observar alguns efeitos ainda que incipientes como, por exemplo ,férias coletivas”, pontua João Pedro Revoredo, mestre em economia – UFMG.
O ferro gusa está entre os produtos mais exportados pelo Brasil para os Estados Unidos. Em 2025, até junho, foram mais de US$ 600 milhões.
Em Mato Grosso do Sul, a carne que iria para os Estados Unidos, está sendo direcionada pra outros mercados. Como: China, Sudeste Asiático e Oriente Médio O sindicato que representa os produtores de carne, no estado, informou que a tarifa de 50% do governo americano torna inviável a continuidade das exportações.
Uma empresa, em Santa Catarina, exporta produtos feitos de madeira. São 65 contêineres sendo enviados todos os meses para os Estados Unidos. E pela primeira vez, em 60 anos, decidiu conceder férias coletivas para os colaboradores por tempo indeterminado por falta de comprador.
“A gente está aguardando o posicionamento de ambos os governos. Acredito que deva existir bom senso neste momento para preservar os empregos que possa dar continuidade aos negócios o mais rápido possível”, diz João Jairo Canfield – CEO do grupo Ipumirim.
Fonte G1