A operação que marca um dos movimentos mais relevantes do setor financeiro em 2025 ganhou novo capítulo nesta semana: Fictor (FICT3) compra Banco Master. Um consórcio liderado pela Fictor Holding Financeira apresentou ao Banco Central (BC) o pedido formal de aquisição do Banco Master S.A., em uma transação que inclui um aporte inicial de R$ 3 bilhões e participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos.
O negócio ocorre apenas dois meses após o BC reprovar a venda do Master para o BRB. Agora, a proposta liderada pela Fictor reestrutura completamente o desenho societário do grupo, com três vendas simultâneas para diferentes investidores — incluindo estrangeiros. Contudo, o processo da Fictor não abrange o Will Bank nem o Banco Master de Investimentos, que serão negociados separadamente com outros fundos, de acordo com informações da coluna Grande Angular, do portal Metrópoles.
Com a transação, Daniel Vorcaro, fundador e atual presidente do Banco Master, deixará a instituição após vender a totalidade de suas ações. Vorcaro deverá se dedicar exclusivamente à sua holding patrimonial. A expectativa é que, após o cumprimento das etapas regulatórias, seja eleito um novo presidente para comandar o banco.
Fictor compra Banco Master: instituição mudará de nome
O pleito apresentado ao BC prevê mudanças profundas na governança: reformulação da diretoria estatutária, criação de um novo conselho e alteração da denominação social, que passará de Banco Master S.A. para Banco Fictor.
A conclusão da operação depende da aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Caso seja autorizada, a transação deverá reposicionar a Fictor como um novo player relevante no sistema financeiro brasileiro, ampliando sua presença no mercado de crédito e serviços bancários em meio ao crescente interesse de investidores internacionais no setor.
A venda do Banco Master foi um capítulo repleto de idas e vindas. Primeiro, o BRB (BSLI3; BSLI4) havia adquirido o controle da instituição de Vorcaro. Porém, houve muita polêmica e meses após a primeira oferta, o Banco Central decidiu barrar a operação e o BRB desistiu da compra.
Fonte: Eu Quero Investir
