ARACAJU/SE, 25 de dezembro de 2024 , 10:38:31

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Inflação de Natal está em 4,48%; confira a lista de preços da ceia

 

A inflação do Natal, ou seja, a soma dos preços dos principais itens da ceia natalina e lista de presentes ficou mais cara neste ano. Ela está em 4,48% no acumulado de 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

O resultado representa um aumento em relação ao ano passado, quando a inflação do Natal ficou em -1,71% — valor ainda abaixo do pico de 11,03% registrado em 2022 —, de acordo com o FGV Ibre.

Em comparação com o mesmo período de 2023, a variação no preço dos alimentos foi de alta de 10,31%. A batata inglesa avançou 27,74%, seguida pelo arroz (14,45%) e pela carne bovina (12,09%).

Confira a oscilação dos preços da ceia de Natal:

Arroz: 14,45%

Batata inglesa: 27,74%

Cebola: -36,68%

Frutas: 12,18%

Farinha de trigo: -5,53%

Pão de outros tipos: 3,98%

Leite longa vida: 18,16%

Frango inteiro: 8,57%

Ovos: -5,41%

Carnes bovinas: 12,09%

Lombo suíno: 7,32%

Pernil suíno: 13,45%

Bacalhau: -3,30%

Azeite: 24,82%

Maionese: -1,91%

Azeitona: 10,38%

Vinho: 2,47%

Para o economista Matheus Dias, responsável pela pesquisa, a ceia deve pesar significativamente no bolso dos brasileiros.

“Embora o bacalhau esteja mais barato que no ano passado, quando analisamos os outros componentes da cesta, observamos que a maioria apresentou aumentos expressivos. A combinação do dólar mais elevado por vários meses com uma produção reduzida de alguns alimentos ampliou o impacto no orçamento do consumidor”, explicou.

Presentes de Natal

A tendência de interesses para presentes de Natal mostra que os preços recuaram 0,02% no acumulado de 12 meses. O segmento de eletrônicos apresentou queda de -3,22%, com destaque para celulares (-5,26%). Computadores e periféricos (-0,12%), televisores (-0,32%) e aparelhos de som (-1,39%) também registraram baixa nos preços.

Veja as demais variações:

Vestuário: -0,03%

Acessórios: 2,24%

Saúde e Beleza: 3,86%

Recreação e cultura: -0,45%

Fonte: Metrópoles

 

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